seg
25
nov
2013

Com uma programação que se iniciou às 10h, com missa de 30 dias em memória do tabelião João Barros, na igreja matriz Nossa Senhora do Bom Conselho, a família Florêncio Barros realizou, nesse sábado (23), em Princesa Isabel, o lançamento póstumo dos livros “Feliciano Rodrigues Florêncio – O moço, o major, o velho” e “O Silêncio dos Ponteiros Atrasados”, de autoria dos irmãos Ada Florêncio e Paulo Barros, respectivamente.

O lançamento, às 20h, aconteceu no Acqua Club Princesa, e reuniu um bom público, entre familiares dos autores, amigos da família, professores, profissionais liberais e estudantes.

Tanto no serviço religioso quanto no lançamento oficial dos livros, foram expostos painés e cartazes dos homenageados. Os dois eventos foram marcados pela emoção dos familiares dos homenageados.

Ada, Paulo e João Barros, que faleceram em julho de 2012, julho e outubro de 2013, foram lembrados por filhos, netos e viúvas, além de outros familiares.

Eles e mais dois filhos nasceram no cerne de uma família cujo pai, Richomer Barros, era um intelectual nato: escritor, botânico, músico, jornalista e compositor. Dos cinco filhos do casal Richomer/Noêmia Florêncio, resta vivo o agropecuarista Oscar Barros.

Ada foi representada por seus oito filhos: Cícero Emanuel, José Adaino, Maria do Socorro, Richomer Neto, Mônica, Severino Carlos, Moema e Maria do Rosário; Paulo, por Vinícius Soares (filho) e Marlene Barros (viúva) e João Barros por Maria da Conceição (viúva), Soraya e Sineide Barros (filhas).

O engenheiro e historiador Francisco Florêncio, bisneto do major Feliciano, fez a apresentação do livro “Feliciano Rodrigues Florêncio – O moço, o major, o velho”. Em sua fala, Florêncio destacou a obra da autora e sua fecundidade intelectual.

“O livro de Ada revela sua vasta erudição e é pontuado pela sua visão de mundo, antenada com a pós-modernidade em vários campos do conhecimento”, afirmou.

“Aqui, temos também o grande reencontro da família Florêncio Barros, com seus filhos, viúvas, netos, bisnetos, todos enfim. Além disso, temos mais, temos uma obra que considero a maior, escrita por Ada em oito volumes: seus filhos”, finalizou.

Acompanhe os eventos na sequência de fotos abaixo, de autoria do radialista, blogueiro e fotógrafo Fábio Arruda:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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7 respostas para “Reencontro e emoção marcam lançamento póstumo dos livros de Ada e Paulo Barros em Princesa Isabel”

  1. Caro amigo, neste momento de imensa saudade e, ao mesmo tempo, de muita alegria por termos realizado o sonho de nossa mãe, só tenho a agradecer aqueles que participaram direta e indiretamente da grande festa de lançamento; grande não por sua pompa,sim pelo que representou à nossa família e à família princesense, foi um momento de reencontros, onde podemos celebrar a memória viva e a imortalidade da nossa amada mãe, Ada, e do nosso estimado tio Paulo, através de suas obras. Agradeço a você, meu amigo José Duarte, os elogios tecidos à mamãe; agradeço a homenagem e o espaço que você dedicou neste blog para tratar do evento. Com textos impregnados de vibrações e sentimentos, você, através das palavras, tem o dom de invadir a alma, portanto, só me resta agradecer e parabenizá-lo pela excelente cobertura. Na oportunidade, aproveito pra dizer que sentimos sua ausência, entretanto, sei que imprevistos acontecem, mudando todo o roteiro do nosso percurso. Um forte abraço, do amigo Richomer Barros.

    • José Duarte disse:

      Meu caro amigo Richomer,
      Diz João Nogueira que o nome a obra imortaliza. A sintaxe, disciplina da Gramática, aplica-se à regra da existência, e integra parte da oração diária que vocês, filhos diletos, devotaram à Ada em vida, agora perenizada intelectualmente para sempre pelo lançamento post mortem do livro, uma vez que, espiritualmente, ela habita entre vocês a cada segundo que se sucede.
      Muito mais importante que a escrita memorialista, foi a narrativa de vida de uma mulher que desafiou os limites do seu tempo e superou as barreiras naturais da idade, além de se traduzir exemplarmente como esposa, filha, mãe, irmã e cidadã. As postagens do blog, foram, portanto, um tributo à memória. Melhor: um testemunho vivo de tão fecunda existência.
      Afinal, não podia ser diferente, pois a linhagem familiar tem como referência portentosa a figura proeminente de Richomer Barros, um intelectual completo, acabado: jornalista, poeta, músico, botânico, compositor e escritor.
      Com Ada, repito-o, conversei demoradas vezes sobre diversos assuntos, diálogos que revelaram sua incursão pelos livros, o que me deixava obviamente fascinado, visto que a cidade, ensimesmada culturalmente, impunha um certo ‘’toque de recolher”, coisa que, paradoxalmente, acontece nos dias atuais, a despeito de vivermos em plena era da cultura digital, que, em tese, democratiza o acesso às mais-valias culturais.
      Sobre Paulo, sabia-o portador de vasta erudição, fruto de sua compulsiva paixão pelos livros, através de relatos de Ada (“Ele herdou do meu pai o gosto pela leitura”), de João Barros (“Não é por ser meu irmão, mas Paulo é muito inteligente, o mais inteligente da família”) e de Mônica (“Tio João não desgruda dos livros e escreve poemas, Zé. Você precisa conhecê-lo: é simplesmente formidável e avesso à badalação).
      Mas, meu caro amigo, importante mais ainda é não perder de vista as palavras do competente historiador princesense, seu primo Francisco Florêncio (de quem somos tributários pelo enorme contributo à História e à Cultura da província coronélica), ditas durante a apresentação do livro sobre o major Feliciano: “Considero que a obra maior, mais importante, escrita por Ada, fora concebida em oito volumes”.
      Um forte abraço.

  2. Prezado ZÉ DUARTE; de fato, lamentei sua ausência no lançamento dos livros de mamãe (ADA BARROS) e tio PAULO BARROS, no último fim de semana, em Princesa Isabel. Para nós da família foi um momento surpreendente, inesquecível, pois conseguimos reunir velhos e eternos amigos, num misto de saudades e de alegria. Saudades, pela perda dos nossos entes queridos (Ada, Paulo e João – mais recente) e também dos memoráveis temposs vividos em Princesa, da mais tenra idade à fase adulta. Alegria, pela recepção calorosa – como sempre – dos amigos princesenses, os quais, de tantos, impossível nominá-los. Mesma alegria pelo prazer de voltar à terra natal. Feito este registro, agradeço, em nome da família, a postagem neste blog, cuja elegância do texto revelam qualidades desse grande jornalista, José Duarte Lima.

    • José Duarte disse:

      Precisa agradecer não, caro Severino. A cultura é quem fica grata, pela iniciativa familiar em prestigiar uma cidade refém do vazio cultural, que parece ser a definição categórica dos últimos tempos. As ações isoladas, porém, preenchem essa lacuna, que subtraiu uma tradição histórica. Nomes do porte de Aldo Lopes, Paulo Mariano e Tião Lucena, afora a resistência protagonizada por grupos como o Abolição e Sound Clash, entre outros atores e autores culturais, sinalizam que ainda há vida inteligente e viva, a despeito do processo de retribalização geral que se instalou no município e que parece ser irreversível. Grato à família, em homenagem aos saudosos Ada e Paulo Barros.

  3. PARABÉNS A FAMILIA BARROS POR ESSE DIA INESQUECIVEL PARA A SOCIEDADE PRINCESENSE.

  4. Estimado amigo José Duarte, foi com muita dor, saudade e tambem alegria que retornamos a Princesa , nossa inesquecivel terra natal, para lançarmos os livros de mamãe e tio Paulo. Quis cruelmente o destino que eles não mais estvessem fisicamente entre nós, para vivenciarem a grandeza desse momento. Princesa nos recebeu como a mãe que acolhe o filho traspassador de dor. Nos deu o colo que ora necessitamos , razão pela qual seremos eternamente gratos. Um grande beijo, Mônica Barros, princesence , filha de Ada Barros.

    • José Duarte disse:

      Cara Mônica,
      Confesso minha dupla frustração por não ter participado do lançamento dos livros. Um compromisso de última hora modificou radicalmente minha agenda de fim de semana. Tive que viajar, necessariamente. Por isso, peço desculpas a todos pela ausência. Previamente, no caminho, solicitei a Francisco Florêncio comunicar à família o compromisso surgido, pois era inadiável e igualmente vital para o blog, que talvez navegará por outros mares.
      Assim, transmita aos seus minhas desculpas, associadas às mais sinceras congratulações pelas obras literárias e exemplos de vida de Ada e Paulo legados àqueles que os sucederão em suas ações edificantes. Tive o privilégio de compartilhar da existência de Ada, com quem conversamos e discutimos assuntos os mais pertinentes, envolvendo cultura, política, arte, até mesmo alguns nomes da Filosofia, e sem nunca olvidar o grande Richomer Barros, ícone da família e da cultura em Princesa Isabel.
      De qualquer forma, não deixei passar em branco: fiz um registro modesto dos dois grandes eventos, com informações de Florêncio e fotos de Fábio Arruda. Beijos. Um abraço irmão, fraterno, sertanejo, a todos da família.

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