qua
27
jul
2022

foto_neymar_reprodução

O julgamento pelos crimes de corrupção entre particulares e fraude  representa um novo golpe para o Barça em relação ao caso Neymar.

Reportagem do jornal El País aponta que “a relação entre Neymar e o Barça deu origem a uma das maiores sagas jurídicas do mundo do futebol. O último episódio irá ocorrer no dia 17 de outubro no Tribunal de Barcelona, ​​dia em que está marcado para começar o julgamento contra o atacante brasileiro e outras cinco pessoas por suposta corrupção em seu contrato com o clube do Barça. A promotoria pede dois anos de prisão para Neymar, que enfrenta uma audiência oral apenas um mês antes do início da Copa do Mundo no Catar. Seus pais, dois ex-presidentes do Barça (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu) e um ex-técnico do Santos, seu ex-clube, vão acompanhá-lo no banco de réus por crimes de corrupção entre particulares e fraude. O FC Barcelona está listado como pessoa jurídica e o Ministério Público exige o pagamento de 8,4 milhões de euros”.

“O julgamento é consequência (tardia) de uma denúncia apresentada há sete anos pela DIS, empresa brasileira especializada no mercado de futebol que se sente prejudicada e enganada pela contratação de Neymar pelo Barça. A empresa detinha 40% dos direitos federativos do jogador quando ele era sócio do Santos de São Paulo, de onde veio para o Barcelona. Ele os havia adquirido em 2009, quando o atacante tinha apenas 17 anos, por um preço equivalente a cerca de dois milhões de euros. A DIS, que pertence ao Grupo Sonda – conglomerado de supermercados, postos de gasolina e imobiliárias que emprega mais de 10 mil pessoas no Brasil – considera que foi vítima de um engano tramado pelo jogador, seus parentes e o Barça e pede indenização superior a 150 milhões de euros”, explica a reportagem.

Ainda de acordo com a reportagem, “a empresa e o Ministério Público – que mantém uma história muito parecida sobre o ocorrido – consideram que em 2011 o jogador e seu pai, Neymar da Silva Santos, assinaram dois contratos simulados com o Barça, ignorando que os direitos do jogador pertenciam ao Santos e à DIS. Um desses contratos, de 40 milhões, supostamente serviu para amarrar a assinatura antes de ser lançado no mercado e teria sido feito pelas costas dos afetados. O Barcelona e o jogador quebraram as regras da Fifa e alteraram a livre concorrência no mercado de transferências", disse a empresa em 2016, quando, concluída a investigação judicial, as acusações foram apresentadas. Embora o Ministério Público peça dois anos de prisão para Neymar e o pagamento de multa de dez milhões, a empresa eleva o pedido para cinco anos e pede que ele seja inabilitado, por igual período, para jogar futebol”.

Brasil 247


  Compartilhe por aí: Comente

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *



Ir para a home do site
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É PROIBIDA A REPRODUÇAO PARCIAL OU TOTAL DESTE SITE SEM PRÉVIA AUTORIZAÇAO.
Desenvolvido por HotFix.com.br