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21
set
2022

Vladimir Putin

O presidente Vladimir Putin ordenou nesta quarta-feira (21), a primeira mobilização de tropas da Rússia desde a Segunda Guerra Mundial, alertando que se as potências ocidentais continuarem o que chamou de "chantagem nuclear", Moscou responderia com todo o seu vasto arsenal, informa a Reuters.

"Se a integridade territorial de nosso país estiver ameaçada, usaremos todos os meios disponíveis para proteger nosso povo – isso não é um blefe", disse Putin em um discurso televisionado à nação, acrescentando que a Rússia tem "muitas armas para responder".

O ministro da Defesa da Rússia disse que a mobilização parcial terá 300.000 reservistas convocados e se aplicaria àqueles com experiência militar anterior.

A mobilização parcial de Putin aumenta significativamente o conflito na Ucrânia e ocorre no momento em que a Rússia enfrenta uma contraofensiva ucraniana.

Putin disse que a mobilização militar parcial de seus 2 milhões de reservistas militares foi para defender a Rússia e seus territórios, argumentando que o Ocidente não quer a paz na Ucrânia.

Ele disse que Washington, Londres e Bruxelas estão pressionando Kiev a "transferir operações militares para nosso território" com o objetivo de "pilhar completamente nosso país".

As forças armadas da Ucrânia atingiram esporadicamente alvos dentro da Rússia durante o conflito, usando armas de longo alcance fornecidas pelo Ocidente.

"A chantagem nuclear também foi usada", disse Putin, citando a usina nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, a maior da Europa.

Ele acusou altos dirigentes dos principais países da Otan de fazer declarações sobre "a possibilidade e admissibilidade de usar armas de destruição em massa contra a Rússia – armas nucleares". "Aos que se permitem tais declarações em relação à Rússia, quero lembrar que nosso país também possui vários meios de destruição, e em alguns componentes mais modernos que os dos países da Otan."

Putin reafirmou que seu objetivo é libertar a região de Donbass, no leste da Ucrânia, e que a maioria das pessoas na região não queria retornar ao que ele chamou de "jugo" da Ucrânia.

Brasil 247


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