ter
27
set
2022

ciro-gomes

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) não deverá ir ao Ceará, seu reduto eleitoral, na reta final da campanha. Estagnado nas pesquisas e rompido com o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), seus irmãos, Ciro afirmou ter recebido “uma facada poderosa nas costas” no estado em que fez sua trajetória política. 

"Recebi uma facada poderosa nas costas. A traição é a cara do momento no Ceará. Resolvi não ir ao meu Estado [durante a campanha] pela primeira vez. Que o cearense diga lá o que quer fazer de mim”, disse o pedetista em uma entrevista recente ao podcast Claudio Talks, do site O Antagonista.

Uma das razões do racha familiar está ligado ao apoio de Cid e Ivo Gomes a Camilo Santana (PT), que disputa o Senado. Outro ponto está no fato de que a candidata natural para disputar o governo seria a atual governadora, Izolda Cela, do PDT, com o apoio do PT. Ciro, porém, impôs, à revelia até de seus irmãos e sem diálogo com o partido, que o candidato seria Roberto Cláudio. O resultado foi o rompimento da aliança de 16 anos com o PT e a desfiliação de Izolda do PDT. Ela anunciou que irá apoiar Camilo Santana e o candidato do PT, Elmano Freitas, para o governo estadual.

Apesar do racha, o ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE) avalia a questão com um como “jogo de cena” visando uma reaproximação com o PT, caso a legenda vença o pleito estadual. “É jogo de cena. Eles não brigam entre eles, não. Eles querem uma boquinha porque perderam o Brasil. O Ciro destruiu tudo, ninguém pode ser ministro de um e nem de outro”, disse o ex-parlamentar ao jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil 247


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