ter
23
set
2014

Antes de ser sabatinado na Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG), no início da noite desta segunda-feira (22), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador pela Coligação "A Vontade do Povo", fez um breve relato da situação fiscal da Paraíba durante sua passagem pelo Palácio da Redenção.

Utilizando projetor multimídia, o tucano explanou que, em 2003, primeiro ano do seu mandato, o comprometimento da receita líquida do Estado com a dívida fundada era de 14,8%. Os débitos, inclusive, vinham descontados do Fundo de Participação dos Estados.

Com a política fiscal implementada, de acordo com o senador, esse patamar caiu pela metade no ano de 2008, tendo sido a primeira vez na história que além de pagar os juros, a Paraíba conseguiu amortizar o principal da dívida, algo incomum no serviço público.

"Nós fizemos uma gestão fiscal que permitiu, já em 2008, um alívio muito grande das contas públicas. O que fica comprovado com esse gráfico é o nível de responsabilidade fiscal que tivemos com a Paraíba. Porque é muito bom alguém chegar aqui e dizer ‘faço mais, faço menos’, quando encontra uma situação de equilíbrio comparada a uma situação de desequilíbrio", comentou.

E Cássio exemplificou: em 2003, para cada real que a Paraíba arrecada, devia R$ 1,40. Já em 2008, a situação fiscal apontava que para cada real arrecadado, o Estado devia R$ 0,60.

Segunda tela

Outro ponto abordado pelo candidato do PSDB, sempre utilizando no projetor dados do próprio Governo do Estado, foi em relação ao resultado primário do tesouro nacional.

Em 2002, apontou Cássio, a Paraíba não fazia sequer o superávit primário (que em resumo é o dinheiro que o governo consegue economizar), tendo um déficit de R$ 37 milhões.

A partir de 2003, já com o tucano no governo, o Estado teve superávit de R$ 98 milhões, patamar que foi mudando até chegar aos R$ 332 milhões em 2008.

"Fiz essa leitura ampla, misturando dados técnicos com análise política, para mostrar que trabalho com seriedade e preparo o futuro. Essa entidade me conhece e sabe do meu compromisso com essa terra", verbalizou.

Ao término de sua explanação inicial, Cássio deixou um aviso para a plateia formada por empresários de Campina Grande.

"Aquilo que depende da gestão cotidiana do governo, piorou. E piorou muito. Refiro-me à segurança pública, saúde e educação. Não se resolve com propaganda ou números fantasiosos. O legado de obras que deixei, foi porque fizemos um trabalho fiscal responsável. Esse é o papel do gestor. E fica o alerta: estão quebrando novamente a Paraíba. Fiquem atentos", exclamou, sendo aplaudido de pé em seguida.

Assessoria


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