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14
nov
2014

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Preso ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque; sétima fase da operação cumpre 85 mandados judiciais em cinco estados e no Distrito Federal; "Entre os mandados de busca, 11 estão sendo cumpridos em grandes empresas", informou a Polícia Federal, que já esteve na Camargo Corrêa e atua na Odebrecht; prisões atingem donos e executivos de algumas das maiores construtoras do País; agentes tentam prender lobista Fernando Baiano, acusado de ser operador do PMDB na estatal; também foi decretado o bloqueio de cerca de R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados; todos os presos serão levados ainda nesta sexta-feira para a superintendência da PF em Curitiba (PR)

247 – Na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, a Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira 14 o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Ele foi apontado em depoimentos feitos pelo também ex-diretor Paulo Roberto Costa e outros dois executivos como beneficiário do esquema de propina que ocorria na empresa.

Duque comandou a diretoria de Serviços entre 2003 e 2012 e é acusado de ter repassado percentuais dos contratos assinados pela estatal para o partido. Segundo Paulo Roberto Costa, 3% do valor de cada contrato ficava com o partido. De acordo com documento da própria Petrobras, a diretoria de Renato Duque foi responsável pelas 12 licitações da obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Os agentes cumprem ao todo 85 mandos de prisão em cinco estados, além do Distrito Federal. Nesta fase da ação, 11 grandes empresas são alvo da PF, que já esteve na construtora Camargo Corrêa, acusada de pagar suborno a ex-diretores da Petrobras para fechar contratos com a companhia, e atua agora na Odebrecht, onde cumpre mandados de busca e apreensão.

São alvo desta fase da operação as companhias Camargo e Corrêa, OAS, Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Iesa Óleo e Gás. Já foram presos nomes da cúpula de algumas construtoras, como o presidente da Engevix, Cristiano Kok, e outros dois executivos da empresa – um deles está no exterior. Também foi preso um diretor da Iesa Óleo e Gás e estão sendo realizadas buscas na casa do presidente da empresa, assim como na casa do presidente da UTC/Constran, Ricardo Pessoa.

A PF também tenta prender o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, suspeito de ser operador do PMDB no esquema da Petrobras. Ele ainda não foi encontrado. Todos os presos serão levados ainda nesta sexta-feira para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, capital do Paraná.

Brasil 247


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