seg
12
jan
2015

Um erro administrativo. É assim que o secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Tárcio Pessoa, define o que aconteceu na Universidade Estadual da Paraíba. A falta de provisionamento para o pagamento do décimo terceiro salário para os servidores não teria sido falta de repasse do governo, como alega o reitor da instituição, Rangel Junior, mas a falta de gestão financeira eficiente.

“Se você não provisionar desde janeiro os salários e pagamentos, especialmente do décimo terceiro, das férias e dos benefícios, no final do ano não dá para fazer pagamento. Então houve um erro provisional. Em dezembro repassamos R$ 40 milhões para a instituição”, revelou o secretário.

Ele ainda afirmou que a UEPB não fez o pedido de provisionamento de recursos dentro do prazo necessário para resposta hábil do governo do Estado. O reitor da universidade tem reclamado da falta de interlocução do governo com a universidade.

“Eu mesmo fiz a interlocução entre o governo e a UEPB. O problema não foi criado pelo governador Ricardo Coutinho , e nem pelo reitor Rangel Junior. É um problema antigo que precisa ser revisto”, disse.

Para ele, um erro de estratégia foi a expansão da universidade para outras regiões do estado.

“A UEPB se expandiu de forma irresponsável. Veio para João Pessoa sem ter sequer um campus disponível. Colocamos dentro de uma escola. Investimos mais de R$ 80 milhões em investimentos. Muito não foi usado”, declarou o secretário.

Paraiba.com.br


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