qui
22
jan
2015

Trocando os palcos pelo gabinete, e a sanfona pela caneta. Pai do cantor  Luan e Forró Estilizado, o cantor e sanfoneiro José Amazan Silva, mais conhecido como Amazan, foi empossado no cargo de vice- presidente da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), tornando-se assim, o segundo paraibano a compor o governo do Rio Grande do Norte. Amazan disputou a Prefeitura de Jardim do Seridó em 2012 pelo PSD, e voltou a disputar um mandato de deputado estadual na eleição passada.

Na eleição de outubro passado Amazan fez dobradinha com o deputado federal Fábio Faria, que apoiou o governador eleito, Robinson Faria, ambos do PSD.

“Optei pela disputa para deputado estadual para ficar mais perto do povo do Seridó e não ficaria confortável em disputar uma vaga na Câmara Federal com Fábio Faria. Eu e Fábio teremos a oportunidade de trabalhar juntos, de tocarmos os projetos tanto no âmbito do Rio Grande do Norte quanto nacionalmente”, disse Amazan, ao decidir buscar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Para Fábio Faria, a candidatura de Amazan fortaleceu o PSD nas eleições de 5 de outubro. “Nosso partido contou com nomes de grande relevância política na chapa proporcional, que contribuíram muito para o projeto de ampliação da representatividade da legenda no Estado”, analisa o deputado.

Conhecido como o “poeta de alma cheia”, Amazam é o segundo paraibano e campinense a compor o secretariado do governador Robson Faria, o primeiro foi Gustavo Nogueira nomeado para ser o secretário de Planejamento e Finanças do RN. Autor de músicas como “Eu gosto de mamar nos peitos da cabritinha” , Amazan agora terá que conciliar a carreira de artista, com as atividades públicas. Amazan tem uma agenda de show cheia para o ano, principalmente, no período junino.

Com 25 anos de carreira, trinta CDs gravados e quatro DVDs. “A partir dos oito anos de idade eu já estava aqui nesses caminhos no Seridó, com minha mãe, em busca da sobrevivência”, conta.

O talento de Amazan fez com que ele deixasse para trás o trabalho duro na caatinga para assumir os palcos com sua sanfona. “Eu sobrevivia carregando lenha. Não era uma vida fácil, a gente tinha as mãos calejadas da foice, do machado e das furadas do espinho da jurema”, diz.

PBAgora


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