Em reunião realizada na tarde da última segunda-feira, os deputados da oposição escolheram o deputado Renato Gadelha (PSC) como o novo líder do bloco na Assembleia Legislativa da Paraíba. Entretanto, mesmo fazendo parte do mesmo bloco, os parlamentares devem ter uma postura diferenciada.
O deputado Janduhy Carneiro (PT) defende o posicionamento de uma oposição propositiva ao Governo do Estado. Em entrevista a imprensa, ele disse que não terá problema em aprovar projetos do governo, desde que sejam de interesse da população.
– Continuamos com o mesmo propósito de trabalhar pela Paraíba em uma oposição construtiva, por tudo aquilo que é pelo bem do Estado. Não temos o menor problema de aprovar projetos vindos da situação, mas se as propostas que chegarem à casa forem prejudicar a Paraíba não podemos aprová-las – ponderou.
O parlamentar apontou independência como marca do trabalho que a bancada que integra pretende realizar.
Por outro lado, os deputados tucanos ligados politicamente ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), devem ter uma postura mais rigorosa dificultando a vida governador Ricardo Coutinho na Casa.
O deputado estadual Tovar Correia revelou que o bloco vai realizar outra reunião para aprofundar as estratégias de atuação na ALPB. Ele defendeu o nome de Renato Gadelha para liderar o bloco, mas deixou claro que a oposição precisa de experiência parlamentar.
– Tivemos uma reunião com oito deputados, mas devemos ser dezesseis. Decidimos que nosso líder é Renato Gadelha, mas vamos fazer outra reunião para sermos justos com os que não estavam lá. Defendo a escolha por Renato e tenho essa ponderação, nós precisamos de experiência parlamentar – avaliou. O deputado estadual da oposição na Assembleia, Bruno Cunha Lima (PSDB), voltoua defender que a liderança da bancada seja revezada e ocupada por parlamentares diferentes a cada ano.
Ele afirmou que a bancada oposicionista ainda vai se reunir para definir a posição, mas ressaltou que a ideia é manter o direito de que todos liderem.
– Temos quatro anos para as oposições, caso a Justiça Eleitoral não julgue as AIJES em tempo oportuno. Defendo o revezamento e que cada líder ocupe essa posição por um ano – declarou o deputado.
PBAgora
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