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26
mar
2015

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Força-tarefa da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro, afirma que "surgiram mais provas", "suficientes", sobre o pagamento de propina pelo lobista Fernando Soares, o Fernando ‘Baiano’, a fim de barrar a CPI da Petrobras em 2009; segundo o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, R$ 10 milhões foram repassados ao então presidente do PSDB Sérgio Guerra, falecido em 2014; em decisão publicada nesta quarta-feira 25, Moro decretou uma nova prisão preventiva contra Baiano, relacionada à propina tucana

247 – Investigadores da Lava Jato acreditam ter provas "suficientes" da propina paga pelo operador Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, falecido em 2014. O objetivo era barrar a CPI da Petrobras em 2009. Segundo o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, R$ 10 milhões foram repassados ao tucano na época.

"Com o levantamento do sigilo sobre os depoimentos da colaboração premiada de Alberto Youssef e de Paulo Roberto Costa, veio à luz informação de que teria havido pagamento de propina a parlamentares para obstruir as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás dos anos de 2009 e 2010", declarou Moro em decisão publicada nesta quarta-feira 25.

O dinheiro da propina teria vindo da empreiteira Queiroz Galvão. Com as novas provas apresentadas pelo Ministério Público Federal, o juiz decretou uma nova prisão preventiva contra o lobista Fernando Baiano, que está preso desde novembro do ano passado, acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

"Surgiram mais provas a respeito dos crimes pelos quais Fernando foi denunciado, novas provas sobre outros crimes de que teria participado e ainda, em especial, prova de que ele teria intermediado o pagamento de propinas para obstruir o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito de 2009 e 2010, evidenciando risco à investigação e à instrução", acrescentou Moro em seu despacho.

Brasil 247


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