dom
12
jul
2015

Vereadores de oposição e situação detonam saúde de Campina Grande

Postos funcionando precariamente, prédios depredados, falta de medicamentos, servidores insatisfeitos e muita reclamação da população. A saúde do campinense não está nada boa. Os servidores do setor estão em greve há vários dias reclamando das péssimas condições de trabalho e clamando por reajustes.

Na Câmara Municipal da cidade, vários vereadores da oposição tem “batido” forte na gestão tucana, que segundo eles, tem se mantido insensível ao apelo da categoria. Um dos mais críticos, é o vereador Napoleão Maracajá (PCdoB), que já presidiu o Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (SINTAB).

Para ele, o governo de Romero ainda não tem procurado dialogar com a categoria. O vereador e sindicalista Napoleão Maracajá criticou o gestor por, segundo ele, Romero se eximir do diálogo com as categorias.

– O fator lastimável é que o prefeito tem desrespeitado os servidores, não só da educação, mas também de outras categorias. Ele tem sido muito fraco como líder e dá as costas para os servidores – afirmou Maracajá.

Segundo o parlamentar, os trabalhadores estão mobilizados e farão protestos, independente de voltarem ao trabalho, em todo ato público que o prefeito estiver presente.

Napoleão também lembrou que a greve dos servidores de apoio da educação e dos servidores da saúde não é por questões salariais.
Recentemente, Romero enfrentou protesto dos servidores grevistas de apoio da educação e saúde.

As críticas foram endossadas até mesmo pelos vereadores governistas. Conforme o colunista Arimatéa Souza, do Jornal da Paraíba, o que mais surpreende no requerimento para a instalação da CPI da FAP, na Câmara Municipal de Campina Grande, é a péssima imagem que os vereadores governistas têm do serviço municipal de saúde.

A certa altura, o pedido menciona liderado pelo vereador Alexandre do Sindicato (Pros) que o “quadro” da saúde pública no município “já é caótico”.

“O caos existe na saúde pública”, disse Alexandre. Após a repercussão negativa da declaração, Alexandre emitiu uma nota afirmando ter siso mal interpretado.

De acordo com o parlamentar, ao utilizar a expressão “situação caótica” no texto para a abertura da CPI da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), houve interpretações distorcidas sobre o tema.

Alexandre recordou que, atualmente, a situação da saúde pública a nível nacional é deplorável. “No Brasil, a situação da saúde passa por sérios – e longos – problemas estruturais. Compreendemos que esses problemas são classificados como de alta complexidade, no entanto, não impossíveis. Ao me reportar a esta situação, comparei com a realidade da FAP, que sofre a possibilidade do fechamento da ala pediátrica do hospital”, esclareceu o vereador.

PB Agora


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