Acusado na internet de ter colocado tarjas pretas sobre o nome do senador José Serra (PSDB-SP) no relatório sobre as mensagens apreendidas no celular de Marcelo Odebrecht, o jornal Estado de S. Paulo se defendeu, nesta quinta-feira, alegando que a censura foi feita pela própria Polícia Federal, e não pela publicação, com o intento de preservar investigações; numa das mensagens, Marcelo falava em "adiantar 15 p/JS"; de acordo com o Estado de S. Paulo, nomes de outros políticos com foro privilegiado, como Michel Temer e Geraldo Alckmin, não foram protegidos com tarjas pretas porque ambos tiveram reuniões formais e previstas na agenda com o empreiteiro; Serra disse não saber do que trata a anotação de Odebrecht; no Twitter, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ironizou a tarja preta sobre Serra.
247 – O jornal Estado de S. Paulo, que foi acusado na internet de ter colocado tarjas pretas sobre o nome do senador José Serra (PSDB-SP) no relatório sobre as mensagens apreendidas no celular de Marcelo Odebrecht (leia mais aqui), publicou, nesta quinta-feira, sua versão para a história.
O jornal alegou que a censura foi feita pela própria Polícia Federal, e não pela publicação, com o intento de preservar investigações. Ou seja: se isso for verdade, Serra vir a ser o novo investigado na Operação Lava Jato.
Numa das mensagens, Marcelo Odebrecht falava em "adiantar 15 p/JS". No Paraná, o juiz Sergio Moro deu prazo de dois dias para que a construtora se explique, mas a Odebrecht pediu prazo maior, alegando que apenas seu presidente poderia esclarecer o teor das mensagens.
De acordo com o Estado de S. Paulo, nomes de outros políticos com foro privilegiado, como Michel Temer e Geraldo Alckmin, não foram protegidos com tarjas pretas porque ambos tiveram reuniões formais e previstas na agenda com o empreiteiro.
Serra disse não saber do que trata a anotação de Odebrecht. No parlamento, a tarja preta foi ironizada por alguns de seus colegas, como o senador Roberto Requião (PMDB-PR). "Quem cobriu com tarja preta o nome de José Serra no documento da PF, quer seja da PF ou do Estadão, é um completo e perfeito idiota" (leia mais aqui).
Brasil 247
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