dom
02
ago
2015

Sete homens e um destino. A disputa pelo comando da segunda maior cidade da Paraíba em 2016 promete ser acirrada. Faltando menos de dois anos para o pleito, Campina Grande já tem pelo menos sete pré-candidatos a conquistar a chave do Palácio do Bispo – sede do governo municipal – e a principal cadeira do Executivo campinense.

Além do atual prefeito, Romero Rodrigues, candidato natural à reeleição pelo PSDB, várias lideranças dos partidos que fazem oposição ao tucano, devem entrar na briga. O nome mais forte das oposições é do deputado federal e ex-prefeito da cidade por duas vezes, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB). Esta semana nas várias entrevistas que concedeu em Campina Grande, o deputado federal Veneziano reafirmou que não pretende disputar a PMCG nas eleições de 2016. O parlamentar destacou que, pessoalmente, seria mais viável o PMDB apresentar outro nome para pleitear o cargo de prefeito da Rainha da Borborema. E defendeu o nome do vereador Olímpio Oliveira como uma das opções do PMDB para a disputa. No entanto o deputado lembrou que as oposições também tem bons nomes que podem enfrentar o atual prefeito Romero Rodrigues. – Seria mais interessante para mim, pois preservaríamos o mandato parlamentar e estaríamos participando da eleição da mesma forma. Porém, se nós reunidos, o PMDB, PSB, DEM, PSL, PRP, e outras legendas decidirem que é o meu nome, eu vou – pontuou.

Veneziano frisou que o nome dele é sempre lembrado pelo fato dele ter sido o gestor da cidade por dois mandatos e pelos feitos enquanto prefeito de Campina. As principais liderança do partido, defendem tese de candidatura própria do PMDB na cidade. Os senadores José Maranhão e Raimundo Lira, e vários deputados não abrem mão de Vené na cabeça da chapa em 2016. Unânimes eles garantem que o peemedebista é o nome mais forte para retomar o comando da PMCG na cidade.

Além de Veneziano, outros nomes surgem como opções para encabeçar a chapaoposicionista no pleito que se avizinha e disputar os votos dos mais de 250 mil eleitores do segundo maior colégio eleitoral da Paraíba. O PSB por exemplo, está credenciado para as eleições, e tem pelo menos dois nomes fortes para postular o Palácio do Bispo. Poderão entrar na disputa, o secretário Fábio Maia, e o atual presidente da Assembléia Legislativa, deputado Adriano Galdino.

Adriano Galdino inclusive já admitiu a possibilidade de se candidatar a prefeito na cidade, e nesse sentido, já pensa em transferir o seu título eleitoral para a Rainha da Borborema. “Se a base aliada achar que eu deva ser candidato, vou partir pra luta, sem medo!”, afirmou o deputado recentemente.

Ele também defendeu a possibilidade das oposições lançarem duas candidaturas em Campina Grande para enfrentar o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) em 2016. No entanto, Galdino considera a possibilidade da manutenção da aliança entre seu partido e o PMDB para o próximo pleito, e aposta no nome de Veneziano.

“Se dentro dessa estratégia desse grupo da base aliada do governador for interessante mais de uma candidatura e se eu for convocado pelo partido, vou analisar com carinho e disposição” , admitiu. Quem também não descarta a possibilidade de voltar à disputa a PMCG é a deputada estadual Daniella Ribeiro (PP). Em 2012 ela foi candidata e ficou em terceiro lugar, após tentar sem sucesso, celebrar uma aliança com o PT. O partido no entanto, presidido pelo ex deputado Enivaldo Ribeiro, só decidirá em 2016 se terá ou não candidatura própria em Campina Grande. A lista se completa com o nome do deputado estadual Inácio Falcão (PTdoB),  e teve o seu nome citado por Veneziano como opção das oposições e até o vereador Napoleão Maracajá (PC do B).

Em recente entrevista Napoleão Maracajá revelou que o seu partido terá candidatura própria e que está à disposição do partido para ser o candidato. Questionado se o PC do B poderia apoiar o candidato do PMDB, o comunista disse que não existe essa hipótese já que seu partido terá candidato a prefeito. Os nomes que disputarão a PMCG só serão conhecidos em 2016. O PSC do ex deputado Marcondes Gadelha é um dos partidos que por enquanto não falam em candidatura própria. O partido que nas últimas eleições disputou o pleito com o ex deputado Guilherme Almeida, pode se coligar com o PSDB e entrar na briga para indicar o candidato a vice.

Até lá muita coisa pode acontecer e a conjuntura política no tempo oportuno, recolocar os partidos em outros caminhos.

PB Agora


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