Colunista Janio de Freitas questiona o tratamento diferenciado sobre as contas das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do então presidenciável tucano Aécio Neves: ‘Por coincidência, ou não, a iniciativa de Gilmar Mendes (de pedir a investigação das contas da presidente) corresponde, inversamente, a uma não destacada ou mesmo silenciada na imprensa. Como relatora, a ministra Maria Thereza Moura apontou 15 problemas encontrados pelos técnicos do tribunal nas contas da campanha de Aécio Neves.’

247 – O colunista Janio de Freitas questiona o tratamento diferenciado sobre as contas das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do então presidenciável tucano Aécio Neves.

Ele cita a iniciativa do ministro, do STF, Gilmar Mendes de pedir uma investigação da Procuradoria Geral da República nas contas da presidente, suspeitando de recursos provenientes dos truques da Lava Jato.

‘Por coincidência, ou não, a iniciativa de Gilmar Mendes corresponde, inversamente, a uma não destacada ou mesmo silenciada na imprensa. Como relatora, a ministra Maria Thereza Moura apontou 15 problemas encontrados pelos técnicos do tribunal nas contas da campanha de Aécio Neves. Pediu esclarecimentos, se possíveis. Na segunda-feira passada, Aécio disse que "já foram apresentadas todas as justificativas, coisas eminentemente formais"’, destaca ele.

Segundo Janio, os problemas não foram esclarecidos e alguns estão definidos como graves:

‘Nada mais adequado, tratando-se de pessoa sempre afinada com a moda, que ao menos um dos problemas refira-se a uma doação da Odebrecht: R$ 2 milhões com registro de recebimento e sem a comprovação do destino alegado (o próprio partido). Também há declaração de menos de um terço da doação feita pela Construbase, alguns milhões cuja entrada os técnicos do TSE perceberam, mas não encontraram na contabilidade –enfim, não apenas "coisas eminentemente formais"’, ressalta (leia mais).

Brasil 247