sáb
03
out
2015

A ex-secretária de Saúde de João Pessoa, Roseana Meira, disse hoje que foi no mínimo inusitado, "para não dizer anacrônico", ter sido acusada pelo porta-voz do prefeito Luciano Cartaxo, Secretário Adalberto Fulgêncio, de ser a responsável pela gestão atual demitir mais de mil prestadores de serviço que trabalham atualmente na Secretaria de Saúde da Capital.

"Faz três anos que deixei a pasta e depois de mim passaram mais três secretários, inclusive o próprio Adalberto, que durou mais tempo no cargo e, agora, diante desse cenário caótico que vive a saúde de João Pessoa, eles tentarem me responsabilizar pela incompetência e irresponsabilidade de inchar a máquina pública com cabos eleitorais para tentar desesperadamente eleger o irmão do prefeito para o Senado no ano passado", afirmou Roseana.

Segundo a ex-secretária, a realidade do motivo dessas demissões "são claras quando observamos os dados do TCE-PB, que demonstra o inchaço da folha no período pré-eleitoral de 2014 (ver quadro abaixo). Eles não entendem o que é gestão, só vivem de marketing eleitoral. Hoje mesmo estão fazendo solenidade com o prefeito e a primeira dama presentes para entregar alguns equipamentos de ginástica em uma pequena praça ao lado do Grupamento na Epitácio. No tempo de Luciano Agra, nem ele nem eu deixávamos nossos afazeres pra isso, porque a gente trabalhava de verdade, cumpria expediente e não vivia posando para fotos e tirando ninguém do trabalho para nós aplaudir".

Ela ainda enfatiza que na gestão do ex-prefeito Luciano Agra, "onde fui secretária municipal, a saúde ampliou serviços e atendimentos, como a ampliação do ortotrauma, contrução do hospital do Valentina, Unidade de Pronto Atendimento-UPA, Centro de Práticas Integrativas nos Bancários, Consultórios de Rua, Centro de Atenção Psicosocial e Drogas (CAPS), Saúde em Casa, Serviços de Cardiologia, Centro da Dor, entre tantas outras que é impossível a citação neste espaço", acrescentou.

Roseana Meira diz que na realidade atual de João Pessoa, quando um cidadão sai de casa a procura de atendimento em saúde "se depara com falta de medicamentos, luvas, gases e até soro fisiológico Falta tudo isso nos PSF e hospitais de João Pessoa, sem falar no fechamento de serviços importantes, a exemplo do Serviço de Pediatria de mangabeira, fechamento do serviço de cirurgia bucomaxilo, fechamento de farmácia popular, fechamento do serviço de atenção ao idoso, funcionamento parcial da UTI pediátrica do Valentina, serviço de Hemodiálise que deixados pelo governo de Agra e até o presente momento abandonados por essa gestão e principalmente pagamentos atrasados a fornecedores, que precisam ‘negociar’ para receber".

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Assessoria


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