A  comissão estadual provisória na Paraíba da Rede Sustentabilidade confirmou neste domingo (11), em nota à imprensa, que recusou a ficha de filiação com respaldo à candidatura a prefeito de Campina Grande nas eleições do no que vem do ex-deputado Walter Brito Neto, mas que o veredito será dado pela executiva nacional do partido, cujo processo continua em avaliação.

O  ex-deputado federal  que ganhou notoriedade nacional ao ser cassado por infidelidade partidária, em 2008, acusou, recentemente, o partido criado por Marina Silva de intolerância e perseguição.

Confira a nota da Rede Sustentabiidade:

A Rede Sustentabilidade Paraíba esclarece que foi procurado pelo ex-deputado federal Walter Brito Neto para se filiar ao partido no município de Campina Grande (PB).

Desde então, a filiação foi previamente avaliada pela Comissão Executiva Estadual Provisória, que opinou por enquanto rejeitar a sua filiação com respaldo à candidatura a prefeito de Campina Grande.

A Rede-PB esclarece à sociedade paraibana que o partido, no entanto, ainda não emitiu um parecer final sobre o processo de filiação de Walter Brito Neto. Pelo contrário, sua situação continua em processo de avaliação pela Comissão Executiva Nacional.

Vale lembrar ainda que a Rede não tem um dono, muito menos um presidente do partido. Em todas as instâncias, o partido conta com dois porta-vozes, dentro desse nosso esforço de atualizar a política e garantir que as decisões tomadas sejam sempre de forma democrática e horizontal.

Portanto, é necessário que qualquer cidadão ingresse nos Coletivos Municipais, participe da formação política, se engaje nas instâncias partidárias, construa sua candidatura com os(as) filiados(as) e apresente projetos voltados ao interesse público, encaminhe sua pretensão para a convenção municipal e tudo seja deliberado na coletividade. Esse é o caminho a ser trilhado.

A Comissão Executiva reforça ainda que a Rede busca uma nova forma de fazer política, é a favor da plena liberdade religiosa, prega o respeito à orientação sexual e também assegura e incentiva o diálogo colaborativo e construtivo em todas as suas instâncias partidárias. Afinal, essa é uma forma de garantir o consenso progressivo, a cláusula de consciência, o direito ao dissenso e a responsabilidade compartilhada.

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