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out
2015

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O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) sugeriu ao ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, por meio de Requerimento de Indicação, que tome providências para reduzir o número de cargos de confiança na Administração Pública direta e indireta. A solicitação foi feita com base em informações repassadas pelo Ministério do Planejamento de que existem hoje 22.364 cargos de confiança preenchidos no Poder Executivo e mais 3.062 nas agências reguladoras.

Segundo o deputado, o Brasil passa por uma grande crise financeira, com elevação de preços que aumentam o custo de vida de todos os brasileiros. Para ele, o número de cargos é exorbitante e incompatível com o atual momento de grave crise econômica e política, enfrentando retração do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento da inflação.

“Não é possível passarmos por essa crise sem que o Governo Federal dê exemplo cortando na própria carne para reduzir seus gastos. Faz-se necessário o enxugamento urgente da máquina pública e imediata redução dos gastos públicos. Contamos com o apoio do ministro do Planejamento no sentido de adotar as medidas necessárias para redução do quantitativo de cargos na administração direta e indireta”, destacou o deputado.

Pedro também lamentou que o Palácio do Planalto tenha adiado o corte de três mil cargos comissionados anunciado pela presidente Dilma Rousseff como parte da reforma administrativa. Pelo anúncio inicial, o Governo deveria economizar R$ 200 milhões com o corte de três mil dos 22,6 mil cargos comissionados, com a extinção de ministérios e de 30 secretarias.

“É inadmissível que a presidente esteja mantendo esses cargos, nesse momento de crise, apenas para conter a insatisfação da base parlamentar no Congresso, com o objetivo de evitar a possível abertura de um processo de impeachment. O mais grave é que o Planalto ainda discute com os partidos mais nomeações nos segundo e terceiros escalões”, disse o deputado.

Redução de gastos – O deputado Pedro Cunha Lima preocupado com situação atual do País e defensor da redução de gastos também na Câmara Federal, renunciou, no início do mandato, ao reajuste da verba de gabinete, os recursos destinados para pagamento de aluguel, alimentação e transporte e passagens aéreas para o cônjuge.

O parlamentar também abriu mão do auxílio moradia no valor de R$ 4.253,00. Este ano a economia feita pelo deputado chegará a R$ 46.783,00. Nos quatro anos de mandato, a renúncia feita por Pedro vai gerar uma economia de R$ 170.120,00 aos cofres públicos. Ele não utiliza o auxílio alimentação.

“Tomei essa decisão porque acredito que é preciso haver uma mudança comportamental na forma de fazer política. Existe uma permissão legal para uma série de valores e direitos. Os políticos se sentem confortáveis por estarem agindo dentro da lei, mas a população claramente não aceita mais pagar essa conta”, disse o deputado.

Segundo o deputado, a determinação é reduzir os custos, a exemplo da quantidade de pessoas que atuam em seu gabinete. Do limite permitido de 25 pessoas, o deputado formou uma equipe com 12 pessoas.

Assessoria


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