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28
out
2015

Ao registrar, em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal, a passagem do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, 17 de outubro, o deputado federal Luiz Couto (PT-PB) citou o Papa Francisco, considerado pelo parlamentar como "a voz do povo do século XXI". Além disso, o deputado paraibano classificou Francisco como "um defensor eminente dos pobres e os homens e mulheres dignos de seus direitos sociais, fundamentais e educacionais". Para ele, o Papa tem alertado a todas as autoridades mundiais sobre como vencer batalhas travadas pelas mazelas sociais.

Em seu discurso, contudo, Luiz Couto mencionou as mudanças implementadas desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e continuadas nas gestões de Dilma Rousseff para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros mais carentes: "Lembro-me da minha infância, dos meus pais e de como suportamos no semiárido da Paraíba a fome e algumas dificuldades financeiras. Todavia, o Brasil contou com um ponto crucial para erradicação da pobreza no país, quando na oportunidade do lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, em 2011, expôs a necessidade de o Estado trabalhar três eixos para o aumento das capacidades e/ou das oportunidades: a garantia de renda; a inclusão produtiva; e o acesso aos serviços públicos". 

Na época, o ex-presidente Lula conseguiu através do plano a diminuição da pobreza em 50,64% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2010. Isto deu a ele o prêmio World Food Prize 2011, que atribui aos seus ganhadores o reconhecimento dos que contribuem para o avanço do desenvolvimento humano ao melhorar a qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo. "Foi neste governo que, o Brasil atingiu as metas destinadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud e conseguiu atingir os objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ODMs, em relação à pobreza e à fome".

Já no atual governo Dilma, continuou o trabalho de erradicação a pobreza e a situação de miséria que estão sendo superadas gradativamente. Em 2013 foram 2,5 milhões que receberam complemento de renda com brasileiros extremamente pobres inscritos no cadastro do Bolsa Família a transpor a extrema miséria. A perspectiva de combate à miséria tem sido o centro dos debates na política social Lula/Dilma. Lembramos que um estudo da universidade inglesa de Oxford demonstra que a pobreza extrema está diminuindo significativamente em países do chamado Terceiro Mundo e poderá até mesmo ser erradicada num período de 20 anos.

Luiz Couto ressaltou que programas destinados a milhares de famílias que não têm nem o que comer são formas inquestionáveis de assegurar o apoio mais elementar a quem não dispõe tampouco, pelo contexto em que vive, da chance de uma ocupação digna. Mas, ele completou que é preciso ir além do atendimento de demandas com alimentação, para que o Brasil supere de fato realidades que, em determinadas regiões, onde não há alimento nem água, ainda se assemelham às das áreas mais paupérrimas do mundo, localizadas em parte da Ásia e em grandes porções da África. Citando uma frase de Lula, Couto afirmou: "Precisamos vencer a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém – é para salvar vidas".

Assessoria


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