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2015

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O deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), destinou emenda no valor de R$ 300 mil para que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) invista no programa que realiza o tratamento do esgoto municipal e faz sua utilização como água de utilidades na indústria ou para irrigação na agricultura. Pedro disse que é importante a reutilização da água para minimizar os problemas vivenciados nesse momento crítico por que passa a Paraíba com diversos municípios em colapso no abastecimento.

“É comprovado que o volume de água doce e limpa, que é menos que um por cento de toda a água disponível no planeta, está se reduzindo em todas as regiões do mundo. E na Paraíba não é diferente. Acompanhamos de perto as dificuldades enfrentadas pelos paraibanos com a falta de água e esse programa coordenado pela UFCG para o reuso da água pode contribuir e ser expandido para outros municípios. Precisamos encontrar alternativas para conviver com a seca e minimizar essa crise hídrica por que passa nosso Estado”, disse o deputado.

O Projeto Reúso é coordenado pela UFCG e foi proposto pela Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com a Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) e do Governo do Estado da Paraíba, por intermédio da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) e da Companhia de Água e Esgoto do Estado da Paraíba (CAGEPA).

De acordo com o projeto, a água de esgoto coletada é tratada e depois utilizada para diversos fins. O reaproveitamento das águas é justificado, principalmente, em virtude da escassez hídrica, crescimento populacional, urbanização e industrialização. O procedimento já tem despertado o interesse de importantes indústrias na Paraíba.

Crise hídrica – Pedro destacou ainda que na Paraíba 44 açudes estão totalmente secos, 30 em colapso, 94 localidades em racionamento e 197 municípios com decreto de situação de calamidade.

Em relação ao açude Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão, que é responsável pelo abastecimento hídrico de Campina Grande e de mais 18 municípios, encontra-se hoje com um pouco mais de 14% da sua capacidade. Estima-se que o manancial atinja o volume morto na primeira semana de dezembro do ano em curso, cuja qualidade da água é questionada, em face do uso exagerado de agrotóxicos por anos consecutivos em sua bacia hidráulica.

Assessoria


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