qui
05
nov
2015

Paulo Freitas: <p>Michel Temer e Aécio Neves</p>

A ala do PMDB que trabalha para derrubar a presidente Dilma Rousseff e empossar o vice Michel Temer em seu lugar traçou um novo script para o impeachment; a meta agora é obstruir todas as sessões do Congresso para que o governo não consiga votar a revisão da meta fiscal de 2015, ano em que, em função da recessão, o déficit primário será de 2,05% do PIB; se não houver a mudança, o governo terá infringido as leis orçamentária e de Responsabilidade Fiscal, abrindo espaço para um "impeachment sob medida" em 2016; plano já teria sido discutido com a oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG); na prática, é a aposta no ‘quanto pior, melhor’

247 – A ala do PMDB que trabalha para derrubar a presidente Dilma Rousseff e empossar o vice Michel Temer em seu lugar traçou um novo script para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, segundo informa a jornalista Natuza Nery, titular da coluna Painel.

A meta agora é obstruir todas as sessões do Congresso para que o governo não consiga votar a revisão da meta fiscal de 2015, ano em que, em função da recessão, o déficit primário será de 2,05% do PIB.

Se não houver a mudança, o governo terá infringido as leis orçamentária e de Responsabilidade Fiscal, abrindo espaço para um "impeachment sob medida" em 2016.

Segundo informa a jornalista, o plano já teria sido discutido com a oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) – na prática, é a aposta no ‘quanto pior, melhor’.

Confira abaixo:

Um novo script

Está em curso uma operação que poderá inviabilizar o mandato de Dilma Rousseff sem precisar recorrer às pedaladas do TCU. Segundo o plano articulado pelo PMDB com a ajuda de integrantes da oposição, o Congresso só aprovaria a mudança da meta fiscal de 2015 no ano que vem, levando o governo a fechar dezembro infringindo as leis Orçamentária e de Responsabilidade Fiscal em uma só tacada. A irregularidade sustentaria um pedido de impeachment “sob medida” na largada de 2016.

Caso a nova meta prevendo o deficit primário de 2,05% do PIB não seja aprovada, todos os atos fiscais do Executivo em 2015 se tornariam irregulares.

Operação-padrão A cúpula do PSDB discute nos bastidores como proceder oficialmente. Integrantes da oposição na Comissão Mista de Orçamento falam em obstruir as sessões do Congresso para impedir a votação.

Aperitivo Peemedebistas lembram que, em 2014, quando o governo tinha mais força do que agora, uma das sessões para aprovar a alteração da meta passou de 16 horas.

Brasil 247


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