ter
19
jan
2016

Foto | Thercles Silva | www.fb.com/therclessilvafotografias
Sendo conhecido como a nova promessa da MPB paraibana, o grupo Voz de Cá faz um pocket show no Empório Café e recebe como seus convidados e padrinhos musicais, os artistas Val Donato e Wister

Com uma proposta de enaltecer a nova Música Popular Brasileira, atribuindo ao processo de criação toda carga poética da música paraibana e sete vozes diferentes, é que nasce uma única voz, a Voz de Cá, a nova promessa da MPB paraibana.

A banda é formada por artistas da nova geração e que se destacam na cena musical local por unir o popular ao erudito em suas interpretações e construções sonoras, que, individualmente, já fazem das suas vozes, a voz, e que resolveram unir todas as vozes em uma só voz. Gabriella Villar, Dani Urquiza, Breno Frazão, Lizete Alves, Isabelle Azevedo, Karlito Campos e Rodrigo Amaral sobem ao palco do Empório Café, casa que abraçou o lançamento desse projeto, neste próximo sábado, dia 23/01, a partir das 19h, e recebe ainda como seus convidados e padrinhos musicais, os também paraibanos Val Donato e Wister. Os ingressos estarão sendo vendidos na bilheteria do local ao preço único de R$ 10 (dez reais).

Nesse projeto audacioso, a banda Voz de Cá conta com a produção executiva da empresa paraibana Anne Fernandes Comunicação e Produções Culturais, onde buscará em sua dinâmica musical, fomentar a idealização da cantora Gabriella Villar, que fez de um encontro entre amigos, a realização de um sonho coletivo. Esse projeto traz como principais influências musicais, além da MPB, o Jazz norte-americano, a Bossa Nova, o Rock, o Forró e as infinitas variações sonoras que a boa música proporciona, interpretando canções de artistas como Dani Black, Maria Gadú, Tiago Iorc, Leandro Leo, Tiê, Céu, Chico César, entre outros, em releituras próprias e banhadas de muita singularidade e identidade essencialmente paraibana.  

VOZ DE CÁ

Da união de sete vozes, nasceu uma só voz, a Voz de Cá, e compartilhamos aqui um pouco da trajetória de cada uma das vozes.

Gabriella Villar | Natural da capital paraibana, formada em Licenciatura em Música – habilitação em canto popular, pela UFPB, fundou no ano de 2009 o grupo Tom do Samba, onde reuniu músicos da terra, como Kojak do Banjo, Carlos Moura e Luis Umberto, momento este que iniciou sua carreira como sambista, cantando em bares da cidade, como o Villa São Paulo, Zelig, Bessa Grill, entre outros. Procurando ampliar o seu trabalho, fez parte também dos projetos desenvolvidos pela prefeitura local, como o “Circuito das Praças” e o “Sabadinho Bom”. No ano de 2012, a cantora optou pela carreira solo, embora tenha mantido nesta nova etapa os músicos com a qual já trabalhava, sendo assim, integrantes de sua banda. Além da cidade natal, a cantora teve a oportunidade de mostrar seu trabalho recentemente em São Paulo, no SESI São Bernardo do Campo, tendo repercussão positiva. Também gravou como corista o mais novo CD do grupo de samba paulistano Cantilena Paulistana. Chegou a fazer uma participação em um show deles, no Centro Cultural São Paulo, na sala Adoniran Barbosa, com as músicas O Figo e a Figueira (Lourenço Assumpção) e Angu a Baiana (Teo Garfunkel). Ainda neste mesmo ano, gravou alguns sambas de compositores paraibanos, como Kojak do Banjo, Potyzinho Lucena, Chico Limeira e Ridalvo Albert. No último ano, mais precisamente no mês de maio, a cantora estreou seu mais novo show, intitulado “Não deixe o passo se quebrar” em seu Recital de Conclusão do curso de Licenciatura em Música, pela UFPB, na Estação Cabo Branco, em João Pessoa. Ainda neste ano, a intérprete trouxe para seu público o seu mais novo show “Batida Diferente”, inspirado na diversidade de linguagens musicais presentes no mesmo, como o samba, o jazz, a MPB, o xote, entre outros. Este, reúne canções autorais e, algumas inéditas, de compositores paraibanos e paulistanos, como também, releituras de alguns clássicos de grandes nomes da Música Popular Brasileira.

Dani Urquiza | Paraibana e estudante de Medicina, teve seus primeiros contatos com a arte ainda na infância. Perambulou e flertou entre várias formas de expressão, das plásticas às cênicas, até se encontrar com a música de fato. Ainda adolescente, estudou teoria musical e violão na Escola de Música Anthenor Navarro. Devido aos seus compromissos profissionais paralelos, se fez necessário mudar-se de estado e cidade, e afastou-se por um tempo. Mas, em 2015, a música a chamou de volta, e por meio de um convite, lança-se profissionalmente como cantora e instrumentista no projeto Voz de Cá.

Breno Frazão | Paraibano, iniciou o seu contato com a música ainda na infância, quando estudou técnica vocal na Escola de Música Anthenor Navarro. Posteriormente, ingressou no coral infantil da UFPB, e cantou durante 9 anos no Ministério de Música Imaculada. Vendo que a música estava ligada à sua trajetória, resolveu profissionalizar-se e iniciou o Curso de Licenciatura em Música pela UFPB, e com o show intitulado Por ser de lá, traz em seu recital de conclusão de curso, uma homenagem aos três grandes nomes da musica nordestina: Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca. Na sua caminhada musical, já dividiu o palco com grandes artistas católicos, como Davdson Silva, Bruno Camuratti, Maércio Lopes, Flaviane Montenegro entre outros. Recentemente, fez participação especial no show de Gabriella Villar, numa homenagem a Maria Rita, no Café da Usina, e traz para o Voz de Cá toda poesia da arte que canta o povo nordestino. 

Lizete Alves | Paraibana, iniciou sua trajetória na música aos cinco anos de idade, aprendendo flauta doce com a Professora Luceni, na UFPB, sempre acompanhada das irmãs e com o apoio e influência de seus pais, em especial do poeta, compositor e instrumentista, Badu Alves. Aos seis anos começou a aprender violino e ingressou na Orquestra Infantil da Paraíba sob regência da Maestrina Norma Romano, até os 9 anos. Logo depois, começou a se interessar em aprender um novo instrumento, dessa vez foi a flauta transversal, sendo conduzida pelo Prof. Gustavo de Paco, filho da regente norma romano, deixando um pouco de lado o violino. Em 2001, com 11 anos, surgiu o grupo Clã Brasil, composto por ela, suas irmãs Lucy e Laryssa Alves, seus pais e os músicos Fabiane Fernandes e Francisco ‘Novinho’ Neto, filhos do maestro Chiquito. No grupo, dedicava-se à flauta e à percussão, sem abandonar o vocal, sendo este um grande aprendizado profissional no que se refere aos grandes palcos, ao reconhecimento como artista, e de shows em grandes palcos, que a fez cada vez mais ansiosa pela busca de novas experiências musicais. A banda durou 12 anos, e com a entrada de Lucy Alves, uma de suas irmãs, do programa global The Voice Brasil, e o sucessivo sucesso, foi-se desmembrando, ao longo do processo de dedicação à carreira solo de Lucy, o então Clã Brasil. Já atuando como uma das instrumentistas da banda de Lucy Alves, Lizete a acompanhou nos principais shows em nosso estado, como o Bloco Muriçocas do Miramar, São João da Capital, entre outros. Em paralelo à música, Lizete dedica-se à outra carreira profissional e não menos importante para ela: a Medicina, e segue para o oitavo período da faculdade, concomitantemente, as duas profissões, e que em sua ótica, se complementam. Além de Clã Brasil, Lizete fez parte do grupo feminino e composto por amigas intitulado Lírios do Gueto por, aproximadamente, dois anos, e que trouxe uma bagagem divertida e de muito aprendizado. A música possibilitou a Lizete vivenciar experiências profissionais internacionais, como viagens a Portugal, Itália, Alemanha e Estônia, sempre acompanhada de sua família e o mentor e influenciador de sua carreira, o pai Badu Alves. O Clã Brasil gravou seis CDs e dois DVDs, sendo o mais recente intitulado “Lucy Alves e Clã Brasil no Forró de Seu Rosil”, que foi lançado na Livraria Leitura, localizada na capital paraibana. Com toda essa trajetória na música, Lizete abraça o projeto Voz de Cá e pretende, em paralelo, investir em um grupo instrumental destinado a eventos privados, como cerimonias religiosas e sociais.

Isabelle Azevedo | Paraibana, com apenas 20 anos e mais de 10 dedicados à música, Isa iniciou os estudos tocando violão. Aos 12, ingressou na Escola de Musica Anthenor Navarro, onde dedicou-se ao violão clássico e teoria musical. Após essa etapa, iniciou uma nova experiência: os estudos com o violoncelo. Com a certeza de seu amor pela arte, começou o Curso de Extensão pela UFPB e, em seguida, o Bacharelado em Música, o qual cursa o 3º período. É membro da OSUFPB – Orquestra Sinfônica Jovem da UFPB, e já teve a experiência em tocar na Orquestra Municipal de João Pessoa e na Orquestra Infantil da Paraíba. Dentro do curso, teve a experiência de adquirir conhecimento na área de percussão com o professor Gledson Meira, e divide ainda seu tempo dando aula de reforço em teoria musical e violão popular.

Karlito Campos | Paraibano, nasceu músico no dia 19/04/84, filho de instrumentista e uma jornalista, não demorou a demonstrar seu talento, vocação e facilidade para a música. Aos 14, partiu para os estudos de violão autodidata. Com 17, ingressou na Escola de Música Anthenor Navarro, aonde desenvolveu técnicas e conceitos básicos. Dois anos depois, começou seus estudos em guitarra investindo também no contrabaixo, assim, aprimorando sua diversidade musical e o proporcionando passar por variados projetos. Atualmente, atua nas bandas Nos Trink, Benzine e, agora, a Voz de Cá, onde investe e aprimora seus conhecimentos dentro do meio musical paraibano.

Rodrigo Amaral | Paulista, abraçou a Paraíba como sua terra. Sendo Educador Físico, tem a música como seu alimento diário. Como músico, iniciou seu primeiro contato com essa expressão artística ainda na infância, quando aprendeu percussão e, em paralelo, bateria. No projeto Voz de Cá, Rodrigo, traz algo novo e marcante para sua carreira: a percuteria, onde une as suas experiências como percussionista e multi-instrumentista em uma única vivência musical. Iniciará ainda este ano o Curso de Extensão em Percussão e o Sequencial em Bateria, ambos pela UFPB. Os últimos sete anos foram anos intensos e dedicados essencialmente à música, onde pôde dividir experiências com artistas como Debora Vieira, Felipe Hauers, Arthur Neto, Jefferson Victor, entre outros.

O projeto Voz de Cá promete ser a nova cara da MPB paraibana e traz, em seu planejamento, já excelentes parcerias para esse primeiro semestre do ano que em breve serão divulgadas.

Ascom


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