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17
abr
2016

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Às 23h07 deste domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter cometido crime de responsabilidade; líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) foi o último a dar o voto necessário pelo golpe, quando eram contabilizados 135 votos contrários; agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será instalada uma comissão especial; se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a primeira mulher presidente, será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá a presidência até o julgamento também pelo Senado.

Às 23h07 deste domingo, a oposição atingiu o número de 342 votos necessários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, que poderá ser cassada sem ter cometido crime de responsabilidade.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da minoria, foi o deputado que deu o voto decisivo, o último necessário para o golpe, quando eram contabilizados 135 votos contrários ao impeachment.

Agora, o processo será encaminhado ao Senado, onde será instalada uma comissão especial. Se vier a ser aprovada pelo plenário, Dilma, a primeira mulher presidente, será afastada por 180 dias e o vice Michel Temer assumirá a presidência até o julgamento também pelo Senado.

Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado

Iolando Lourenço – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ainda não terminou, mas já atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram "não" e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

A votação

A sessão de hoje foi aberta às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após manifestações do relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), de líderes partidários e representantes da minoria e do governo, a votação começou por volta de 17h45.

Os deputados foram chamados a votar de acordo com ordem definida no regimento interno da Câmara, da região Norte para a Sul do país. O primeiro a votar foi o deputado Abel Galinha (DEM-RR), que disse "sim" ao impeachment.

A discussão do parecer sobre a abertura de processo de impeachment de Dilma, que antecedeu a sessão de hoje, começou na última sexta-feira (15), durou mais de 43 horas ininterruptas e se tornou a mais longa da história da Câmara dos Deputados.

Histórico

Antes de chegar ao plenário, na Comissão Especial do Impeachment, o relatório de Arantes pela admissibilidade do processo foi aprovado com placar de 38 votos favoráveis e 27 contrários. O pedido de impeachment, assinado pelos juristas Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, foi recebido por Cunha em dezembro de 2015.

O pedido teve como base o argumento de que Dilma cometeu crime de responsabilidade por causa do atraso nos repasses a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, que ficaram conhecidos como pedaladas fiscais. Os autores do pedido também citaram a abertura de créditos suplementares ao Orçamento sem autorização do Congresso Nacional como motivo para o afastamento da presidenta.

Collor

Na votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, estiveram presentes 480 dos 503 deputados que compunham a Câmara na época. O placar na ocasião foi de 441 votos favoráveis ao impeachment, 38 contrários. Houve 23 ausências e uma abstenção.

Brasil 247


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3 respostas para “Câmara aprova golpe parlamentar contra Dilma”

  1. luiz raimundo disse:

    isso não é golpe a justiça seja feita e falta fazer mais não só dilam mais tem muitos ainda para ser sacrificado, nosso pais esta entregue as baratas.
    e alguns municípios tb.

  2. historiador disse:

    Golpe coisa nenhuma,justiça as trapalhadas dos PeTralhas,os blogs chapa branca, ou blog “sujos”,que aceitem,a derrocada de uma Presidente prepotente,apalermada,incompetente,que criou um idioma único: O Dilmês!, e do criador desta fraude eleitoral, o sapo barbado,segundo Brizola, a jararaca segundo o próprio, o famoso Barba,do “assassinato de reputações” de Tuma Jr, “o preso do sofá”,alcaguete dos trabalhadores que dizia representar!um mereçe o outro, e o Brasil não aceita e rupudia os dois! vamos retirar o antolho, deixar de parcialidade,o que envergonha a imprensa.Abaixo a esquerda Caviar!!!

  3. historiador disse:

    Bem feito! para deixar de ser prepotente! alheia ao diálogo político!

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