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22
abr
2016

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Ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) disse que o sistema político brasileiro está em colapso e que atualmente o país passa por um vácuo de poder; "Esse vácuo é substituído por interesses pessoais, um movimento de ascensão pentecostal e ladroeira. Eduardo Cunha não virou presidente da Câmara – sendo o bandido que é – por acaso. Ele comprou 250 deputados", disparou durante evento promovido pela Universidade Harvard e o MTI; ele também criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por não ter realizado as reformas estruturantes necessárias ao país em troca de alterações na Constituição visando assegurar a sua reeleição em 1998.

247 – O ex-ministro Ciro Gomes disse que o sistema político brasileiro está em colapso e que o país passa por um vácuo de poder. "Esse vácuo é substituído por interesses pessoais, um movimento de ascensão pentecostal e ladroeira. Eduardo Cunha não virou presidente da Câmara – sendo o bandido que é – por acaso. Ele comprou 250 deputados", disparou.

A declaração de Ciro Gomes foi feita durante as participação no Brazil Conference, evento promovido pela Universidade Harvard e o MTI. Ciro também criticou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por não ter realizado, em 1998, as reformas estruturantes necessárias ao país em troca de alterações na Constituição visando assegurar a sua reeleição.

De acordo com ele, o êxito civilizatório de uma nação depende de três fatores: alto nível de formação bruta de capital, "que é consequência de arranjos institucionais que a política faz"; coordenação estratégica e consensual entre governos e empreendedores e universidades com visões acadêmicas comprometidas a construir respostas nesta direção, além da formação de pessoal qualificado.

Segundo o ex-ministro, a melhora da performance do Brasil em relação a balança comercial se deve mais a recessão que a outros fatores. "Nosso déficit na balança comercial de manufaturados já está em US$ 110 bilhões. A gente foi adiando o confronto desse problema, atenuando a percepção da catástrofe, em função de um ciclo positivo de preços de commodities", comentou.

Ciro lembra que o fim do boom das commodities afeta a economia independentemente de quem esteja na Presidência do país. "Hoje, a produção do pré-sal custa US$ 41 o barril e nós estamos vendendo a US$ 30. Isso é real, não adianta dizer que é culpa de Dilma, de Lula", afirmou.

Brasil 247


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