sáb
07
maio
2016

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Nota da Redação: Cidade das mais históricas da Paraíba, com projeção nacional, berço de – entre outros nomes ilustres – Alcides Carneiro, coronel Zé Pereira, João Baptista Siqueira, Canhoto da Paraíba e Manoel Marrocos, além de escritores, historiadores e poetas –, Princesa Isabel não integra oficlamente o roteiro turístico paraibano, apesar de seu inquestionável  patrimônio histórico, natural, artístico, arquitetônico e cultural.

A Paraíba tem um novo Mapa Turístico, que foi apresentado na quinta-feira (5) pelo secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Laplace Guedes, e pela interlocutora do Ministério do Turismo na Paraíba, Alessandra Lontra. O mapa está mais enxuto, porém com municípios cujos gestores manifestaram interesse de participar de uma nova agenda de desenvolvimento proposta pelo Ministério do Turismo. Ao todo, 45 foram inseridos no novo modelo.

 

Na avaliação do secretário Laplace Guedes, a redução no número de cidade no Mapa (antes eram 137 municípios) se deve ao fato dos gestores optarem em priorizar outras áreas, como Saúde, Educação, Infraestrutura.

De acordo com a interlocutora do MTur, os municípios inseridos no Mapa tiveram que cumprir uma série de exigências impostas pelo Ministério. No processo de atualização do Mapa Turístico, a partir de então, cada município tem que possuir órgão responsável pela pasta de turismo (Secretaria, Fundação, Coordenadoria, Departamento, Diretoria, Setor ou Gerência); comprovar a existência de dotação para o turismo na lei orçamentária anual vigente e apresentar um termo de compromisso assinado pelo prefeito ou dirigente responsável pela pasta de turismo -  aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.

Lontra enfatiza que a opção de estar no Mapa, ou não, partiu dos próprios gestores, sem qualquer tipo de interferência do Governo do Estado ou do Governo Federal. “Estão no Mapa aqueles que queriam estar nele, pois a adesão foi voluntária e estivemos em todas as regiões apresentando todos os procedimentos e exigências necessárias”, disse a interlocutora, definindo que o Mapa está bem.

Para a presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, a redução do número de municípios do Mapa permite uma maior atenção às cidades verdadeiramente turísticas. Na opinião dela, muito locais, apesar de terem força de atração turística, ainda não possuem infraestrutura necessária para atender bem os turistas. Ela acredita que, a partir de agora, haja uma política de turismo que promova o desenvolvimento econômico das regiões.

Novo Mapa Turístico da Paraíba

Agreste – Campina Grande, Esperança e Ingá;

Brejo – Alagoa Grande, Alagoa Nova (novo), Areia, Bananeiras, Belém (novo) Dona Inês, Guarabira, Lagoa de dentro, Matinhas, Pilões, Remígio, Serraria e Solânea;

Cariri – Boqueirão, Cabaceira e Salgadinho (novo);

Costa das Piscinas – Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa e Pitimbu;

Rota Aventuras nas Serras – Araruna, Cuité e Nova Floresta;

Trilhas dos Potiguaras – Baía da traição, Lucena, Marcação, Mataraca, Rio tinto e Santa Rita;

Vale dos Dinossauros – Aparecida (novo), Poço de José de Moura, Pombal, Santa Helena (novo), Sousa, Triunfo (novo), Uiraúna e Vierópolis;

Vale dos Sertões – Juru, Maturéia, Patos e São Mamede

Secom-PB


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3 respostas para “Governo do Estado apresenta novo Mapa Turístico da Paraíba; Juru entra, Princesa Isabel fica de fora”

  1. Renato disse:

    Concordo contigo Francisco! Essa corja de políticos que nos representa em todas as esferas, é uma vergonha. Falo de todos! Sem falar de uma população que na maioria são farinha do mesmo saco, cultura zero que tem cabeça de camarão… Cultura poucos tem, é um gato pingado! Contamos com sua nobre missão meu caro amigo. Perpetue pelo amor de Deus! Vc é a nossa esperança…

  2. Neto Caçula disse:

    Isso nos deixa cada vez mais indignado porque quem poderia mudar essa triste realidade não parece está preocupado com essa situação e a nossa história cada vez mais se enfiando no buraco, abraço Francisco que Deus lhe dê muitos anos de vida.

  3. Francisco Florencio disse:

    Quem planta feijão não pode esperar colher trigo! A sociedade princesense não valoriza a cultura e desconhece a importância do turismo no desenvolvimento social e econômico. Ela é a geradora dos políticos que reproduz esse desinteresse. Os mesmos políticos que não tem competência para resolver os problemas mais básicos da população, como vão saber resolver os problemas de natureza mais elaborados, como o turismo, cultura, meio ambiente, e outros? A continuar como está em Princesa, o último que sair apague a luz.

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