seg
20
jun
2016

Brasília- DF- Brasil- 23/02/2016- CPI dos Fundos de Pensão- Audiência pública para tomada de depoimento do presidente da Empresa ENGEVIX, José Antunes Sobrinho. Na foto, José Antunes Sobrinho, presidente da empresa ENGEVIX.

Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputadostemer_2

Um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho prometia entregar provas à Lava Jato do pagamento de R$ 1 milhão a um interlocutor do presidente interino Michel Temer (PMDB), como forma de agradecimento pela participação em contrato de R$ 162 milhões da Eletronuclear, referente à usina de Angra 3; ele decidiu interromper a negociação pelo acordo de delação depois de, segundo seus advogados, ter sido absolvido em uma das ações da operação por falta de prova; investigadores acreditam em outras motivações; Sobrinho teria feito ao menos dois encontros no escritório de Temer, em São Paulo, acompanhado de um dos sócios da Argeplan, João Baptista Lima Filho, para tratar do esquema sobre a licitação; Temer confirma os encontros, mas nega pagamentos ilícitos.

247 – Um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, que citou o presidente interino Michel Temer na Lava Jato, desistiu do acordo de delação.

Ele prometia entregar provas à Lava Jato do pagamento de R$ 1 milhão a um interlocutor do presidente interino Michel Temer (PMDB), como forma de agradecimento pela participação em contrato de R$ 162 milhões da Eletronuclear, referente à usina de Angra 3. No entanto, ele decidiu interromper a negociação depois de, segundo seus advogados, ter sido absolvido em uma das ações da operação por falta de prova. Investigadores acreditam em outras motivações.

A Argeplan, uma empresa de arquitetura de São Paulo que seria ligada a Temer, ganhou licitação da Eletronuclear para operar na usina de Angra 3 em 2012. Sobrinho teria feito ao menos dois encontros no escritório de Temer, em São Paulo, acompanhado de um dos sócios da empresa, João Baptista Lima Filho, para tratar de assuntos ligados à Eletronuclear. O executivo afirma que pagou R$ 1 milhão para a campanha do peemedebista em 2014, sob pressão de Lima, que dizia agir em nome de Temer. O vice confirma os encontros, mas nega pagamentos ilícitos.

Brasil 247


  Compartilhe por aí: Comente

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *



Ir para a home do site
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É PROIBIDA A REPRODUÇAO PARCIAL OU TOTAL DESTE SITE SEM PRÉVIA AUTORIZAÇAO.
Desenvolvido por HotFix.com.br