"Moreira Franco reapareceu como ministro da Secretaria de Aviação Civil, no governo Dilma, a pedido de Michel Temer. Foi uma das nomeações mais inadmissíveis de Dilma, que não podia, de qualquer ponto de vista, desprezar o histórico implícito na indicação", diz o colunista Janio de Freitas, ao comentar notícia recente sobre grampo telefônico em que Moreira aparece acertando com executivo da Andrade Gutierrez detalhes do leilão de Confins, que foi vencido pela empreiteira.

247 – A notícia de que Moreira Franco, um dos principais auxiliares de Michel Temer, acertou previamente detalhes do leilão de Confins com Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, não surpreendeu o colunista Janio de Freitas.

"Moreira reúne-se com dirigentes da empresa mineira na própria casa de um deles. A Andrade ficou com Confins. Como esperado, Moreira Franco nega a notícia e qualquer irregularidade no leilão", diz Janio, no artigo Estrelas em cena.

Segundo ele, Dilma jamais deveria ter nomeado Moreira Franco, citado em diversos escândalos ligados a empreiteiras, como a própria Norte-Sul, mas foi o preço que pagou pela aliança com Temer. "Moreira Franco reapareceu como ministro da Secretaria de Aviação Civil, no governo Dilma, a pedido de Michel Temer. Foi uma das nomeações mais inadmissíveis de Dilma, que não podia, de qualquer ponto de vista, desprezar o histórico implícito na indicação. No Planalto, Michel Temer confirma sua identificação com Moreira Franco: deu-lhe, em seu governo, o encargo das privatizações, das concessões e das parcerias com os interesses privados. O equivalente a certo paraíso."

Brasil 247