Jornalista e escritor critica "o jornalismo brasileiro que só julga puta, preto e petista, quase sempre atendendo um juiz moral de primeira instância"; "Como pode, por exemplo, o golpe seguir com esse silêncio todo? O golpe parlamentar sem um editorial contra essa safadeza, sem um jornal digno contra essa escrotidão toda", questiona; para ele, "não há jornalismo investigativo da mídia convencional sobre temer. Jamais haverá. Golpe é golpe".
247 – O jornalista e escritor Xico Sá criticou, em artigo publicado no El País, "o jornalismo brasileiro que só julga puta, preto e petista, quase sempre atendendo um juiz moral de primeira instância".
"Como pode, por exemplo, o golpe seguir com esse silêncio todo? O golpe parlamentar sem um editorial contra essa safadeza, sem um jornal digno contra essa escrotidão toda", questiona. "Assim como no amor e na vida, o Brasil que se vê na tevê e nos jornais, ave, é um país que escolheu a fantasia do golpe político. Que triste", completa.
No Twitter, ele postou mais críticas: "não há jornalismo investigativo da mídia convencional sobre temer. Jamais haverá. Golpe é golpe". "Ou fazemos nós o jornalismo de resistência ou estará tudo entregue e vendido, a gente sabe disso", acrescenta.
Brasil 247
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Xico Sá é um porreta. Passamos a noite bebendo cachaça em Mossoró, num encontro literário do ano passado. Ele é o cara. Bráulio Tavares também estava. Seu blog também é porreta, Zé, dá espaço a indivíduos como Xico, um emérito raparigueiro, o “boca do inferno” dos nossos dias, escritor dos maiores do Brasil.