Agentes da Divisão de Antiterrorismo da Polícia Federal deflagraram nesta manhã uma operação que prendeu dez pessoas que supostamente planejavam um atentado terrorista durante a Olimpíada do Rio de Janeiro; a PF monitorou mensagens em redes sociais e ligações telefônicas trocadas pelo grupo e identificou que eles haviam realizado um "batismo" com o grupo Estado Islâmico via internet, que seria um juramento; ministro interino da Justiça, Alexandre de Moraes, admitiu que a célula terrorista presa era desorganizada; integrantes treinavam artes marciais e queriam comprar armas pela internet.
247 – Agentes da Divisão de Antiterrorismo da Polícia Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira 21 uma operação para prender dez pessoas que supostamente planejavam um atentado terrorista durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto.
A PF monitorou mensagens em redes sociais e ligações telefônicas trocadas pelo grupo e identificou que eles haviam realizado um "batismo" com o grupo Estado Islâmico via internet, por meio de um juramento.
O ministro interino da Justiça, Alexandre de Moraes, admitiu em coletiva de imprensa sobre a operação que a célula terrorista presa era desorganizada. Integrantes treinavam artes marciais e queriam comprar armas pela internet, informou.
O juiz Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara Federal de Curitiba, emitiu dez mandados de prisão temporária por 30 dias, podendo ser prorrogados por mais 30. Os nomes e os detalhes do planejamento estão mantidos sob sigilo e pelo menos um dos suspeitos seria menor de idade.
Todos os presos estão em um lista de 50 suspeitos de possíveis ligações com grupos terroristas elaborada pelos serviços de inteligência do Brasil.
"Esse grupo deixou de entender que o Brasil é um país neutro e, com a Olimpíada do Rio de Janeiro, entendeu que o País passou a ser um alvo", disse o ministro interino.
Brasil 247
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