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16
ago
2016

kassab

Além do próprio interino Michel Temer, que teria pedido e recebido para o PMDB R$ 10 milhões, pelo caixa dois da Odebrecht, e do chanceler José Serra, beneficiário de R$ 23 milhões, a delação de Marcelo Odebrecht atinge mais um ministro do governo provisório: Gilberto Kassab, das Comunicações; de acordo com a colunista Mônica Bergamo, Kassab também foi citado no capítulo referente ao caixa dois da empreiteira, mas o Ministério Público cobra da empreiteira provas de que também teria havido um "ato de ofício" por parte do ex-prefeito de São Paulo; assim, as doações também passariam a ser enquadradas como propina; Kassab não quis comentar a delação da Odebrecht.

247 – Primeiro, foi o próprio interino Michel Temer, acusado por Marcelo Odebrecht de pedir R$ 10 milhões em pleno Palácio do Jaburu, que teriam sido doados pela contabilidade paralela da empreiteira (leia aqui).

Em seguida, apareceu o chanceler interino José Serra, beneficiário de uma doação clandestina de R$ 23 milhões, paga, em parte, no exterior (leiaaqui).

Agora, é a vez de Gilberto Kassab, ministro das Comunicações e da Ciência & Tecnologia. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, ele também foi citado na delação de executivos da Odebrecht.

No entanto, o Ministério Público também busca provas de eventual corrupção, que possam ir além do caixa dois.

"O Ministério Público Federal está torcendo o nariz para mais um capítulo da delação premiada que negocia com a Odebrecht: o que inclui o ex-prefeito e hoje ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, no rol dos políticos que receberam recursos da empreiteira", diz a colunista. "O nome de Kassab surgiu em declarações preliminares de executivos. Os procuradores não aceitam, porém, a tese da empreiteira, adotada também para outros políticos, de que tudo não passou de caixa dois para campanhas eleitorais."

A tese dos procuradores é de que as doações foram propina – ou seja, a contrapartida por algum benefício oferecido pelo político. "De acordo com profissional familiarizado com as negociações, ‘esse é um dos grandes cabos de guerra do MP com a Odebrecht atualmente: os promotores para tudo exigem o ‘ato de ofício’, comprovando que para cada real dado pela empresa houve uma retribuição das autoridades políticas’", informa a jornalista.

Kassab preferiu não comentar o assunto.

Brasil 247


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