O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) voltou atrás nesta sexta-feira (19) no que diz respeito a "desaparecer" da campanha eleitoral do seu aliado em João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD). O tucano disse que vai estar presente sempre que for possível, mas negou que isso seja apadrinhamento ou queira "aparecer" mais que o candidato.
"Não tenho necessidade de aparecer, pois não sou o candidato. Os candidatos é que devem aparecer e serem protagonistas juntos aos eleitores. No entanto, posso vir a me licenciar e estarei ao lado de Cartaxo, Romero e outros aliados, na medida do possível. Eles são os candidatos e não eu".
Cássio lembrou que na Capital, ou em Campina, por exemplo não precisa apadrinhar ninguém, porque seus candidatos tem trabalho para mostrar. E destacou que esse tipo de coisa é de coronel e extremamente antiga e atrasada.
"Cartaxo não precisa de padrinho. Ele dispensa esse tipo de apadrinhamento. Ele tem trabalho para mostrar. Já passamos o tempo dos coroneis. É coisa antiga e atrasada.Cartaxo fala por si só. Minha participação é como senador com serviços prestados, quem tem que aparecer e brilhar é ele".
Cássio admitiu a possibilidade de se licenciar das atividades do Senado após a finalização do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). O tucano afirmou que ainda conversa com o seu primeiro suplente, Deca do Atacadão, para analisar a possibilidade de se afastar do trabalho parlamentar para se dedicar ao processo eleitoral e ser submetido a um procedimento cirúrgico.
PB Agora
Deixe uma resposta