Deputado faz críticas à imprensa depois da divulgação do relatório da Polícia Federal sobre o condomínio Solaris, no Guarujá, que não inclui o nome de Lula nem de seus familiares; ele diz que o envolvimento da Mossack Fonseca, indiciada pela PF, é "um escândalo que a grande mídia fez questão de não explorar, afinal, os documentos panamenhos revelaram que 14 jornalistas e empresários de mídia brasileiros estavam envolvidos."

247 – O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) faz críticas à imprensa nesta sexta-feira 19 depois da divulgação do relatório da Polícia Federal sobre o condomínio Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo. O documento não cita o nome do ex-presidente Lula, que era acusado de ter um apartamento no local, nem sua família.

"Pois bem, a Polícia Federal concluiu que o ex-presidente Lula não é mesmo proprietário do triplex do Guarujá. Ao contrário, revelou que a verdadeira dona do apartamento é uma publicitária", postou Damous em sua página no Facebook.

"Além dela, foram indiciados por diversos crimes seis funcionários da Mossack Fonseca, empresa panamenha que ficou conhecida após o escândalo do Panamá Papers (divulgação de documentos que mostravam operações ilegais de emissão de recursos aos paraísos fiscais feitas pela Mossack)", acrescenta.

"Aliás, um escândalo que a grande mídia fez questão de não explorar, afinal, os documentos panamenhos revelaram que 14 jornalistas e empresários de mídia brasileiros estavam envolvidos", provoca o ex-presidente da OAB-RJ.

"O que fica dessa história é um questionamento simples: até quando o desespero em assassinar a reputação de Lula norteará o trabalho da grande mídia?", questiona Damous.

Brasil 247