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24
ago
2016

temer_castelo de areia

Novas descobertas na Operação Lava Jato podem ressuscitar a operação Castelo de Areia, sepultada por tribunais superiores do País, que consideraram inválida uma investigação iniciada por denúncia anônima; a investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro que envolveu sete partidos e uma lista de pagamentos da Camargo Corrêa pode agora atingir o PMDB, outros partidos e chegar até ao presidente interino Michel Temer.

247 – A operação Castelo de Areia, que ruiu há cerca de seis anos depois que tribunais superiores do País consideraram inválida uma investigação iniciada por denúncia anônima, pode voltar e atingir o PMDB e até Michel Temer.

De acordo com o artigo 157 do Código de Processo penal, provas ilícitas são inadmissíveis, assim como as que delas derivarem. Porém, há duas exceções e uma delas é se as provas "puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras".

Foi o que aconteceu no âmbito da Operação Lava Jato. Diante de tantos documentos e informações do esquema de corrupção na Petrobras, a força-tarefa do Paraná conseguiu obter fatos novos sobre o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que acabou sendo interrompido por decisão do STJ, confirmada pelo STF.

A Castelo de Areia envolveu na época sete partidos políticos e uma lista de pagamentos da Camargo Corrêa a políticos. Agora entende-se que a empreiteira de São Paulo não era a única envolvida. O caso pode atingir em cheio o PMDB, outros partidos e até o presidente interino, Michel Temer.

Brasil 247


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