sex
26
ago
2016

Kennedy Alencar

Para o jornalista, "houve relativo sucesso" em duas frentes em que a defesa da presidente Dilma e os senadores do PT e de partidos aliados apostaram: "reunir argumentos para uma futura ação no Supremo Tribunal Federal e atuar de forma aguerrida para reforçar a narrativa de que o impeachment é golpe".

247 – "Ciente de que o impeachment será aprovado, a defesa da presidente Dilma Rousseff e os senadores do PT e de partidos aliados apostaram em duas frentes de batalha: reunir argumentos para uma futura ação no Supremo Tribunal Federal e atuar de forma aguerrida para reforçar a narrativa de que o impeachment é golpe. Na duas frentes, houve relativo sucesso", avalia o jornalista Kennedy Alencar.

Ele destaca que a decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de mudar a condição de testemunha para informante do procurador do TCU Júlio Marcelo de Oliveira "muda pouco do ponto de vista político, mas é uma vitória pontual, porque dá caráter parcial ao papel do procurador no impeachment e no parecer do TCU que apontou pedaladas de Dilma".

"Pela forma como acompanhou todo esse processo de impeachment, dificilmente o Supremo mudará uma decisão do Senado de apear Dilma do poder. O PT sabe disso. Mas esses pontos compõem uma narrativa para o partido tentar manter algum cacife na política nacional e ter chance de sobreviver politicamente à tempestade da Lava Jato", completa.

Brasil 247


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