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31
ago
2016

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"O diário oficial desse país que nasce da ilegitimidade celebra o retrocesso em caixa alta na edição do que chama ‘dia histórico’: "NUNCA ANTES Em dia histórico, país deverá ter hoje impeachment e duas posses", destaca o colunista Jeferson Miola, sobre a capa do jornal O Globo desta quarta-feira, 31 de agosto; A manchete do Globo no golpe de 2016 é idêntica àquela celebrada, também em caixa alta, na edição do primeiro dia do golpe de 1964: "EMPOSSADO MAZZILI NA PRESIDÊNCIA – Ressurge a Democracia!", compara Miola, sobre a capa de 2 de abril de 1964 do veículo; para ele, "o jornal da família Marinho está onde sempre esteve: a serviço do atraso, do Brasil arcaico, do fascismo, da conspiração".

JM

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Que país é esse?, De Renato Russo/Legião Urbana

Com o golpe de Estado misógino, patriarcal e neoliberal perpetrado pela burguesia paulista branca, o Brasil passa a ser comandado diretamente por canalhas, sem intermediários.

Na realidade, os canalhas são meros intermediários dos setores anti-nacionais e anti-populares que abastardaram a democracia para tocarem livremente seus negócios, para venderem "todas as almas dos nossos índios num leilão", como diz a canção do Legião Urbana.

O diário oficial desse país que nasce da ilegitimidade celebra o retrocesso em caixa alta na edição do que chama "dia histórico": "NUNCA ANTES Em dia histórico, país deverá ter hoje impeachment e duas posses" [O Globo, 31 de agosto de 2016, capa].

O jornal da família Marinho está onde sempre esteve: a serviço do atraso, do Brasil arcaico, do fascismo, da conspiração. Quando houver golpe contra o povo e contra a nação, ali estará a Rede Globo, na linha de frente com os Cunha, Temer, Padilha, Aécio, Serra, Gilmar Mendes, Moro, Janot, FHC, FIESP, Lacerda, Mesquita, Civita, Frias …

A manchete do Globo no golpe de 2016 é idêntica àquela celebrada, também em caixa alta, na edição do primeiro dia do golpe de 1964: "EMPOSSADO MAZZILI NA PRESIDÊNCIA – Ressurge a Democracia!" [2 de abril de 1964, capa].

Com a aprovação do impeachment fraudulento da Presidente Dilma pela canalhada golpista do Senado, Michel Temer assume a Presidência em seu lugar.

E, com a viagem imediata do usurpador à China, um exemplar da oligarquia ultra-reacionária sentará na cadeira presidencial recém tomada de assalto – Rodrigo Maia, do velho conhecido PFL [Arena na época da ditadura e DEM atualmente].

A posse de Rodrigo Maia na Presidência da República, mesmo que interinamente, é uma metáfora perfeita da viagem de regressão do Brasil ao abismo da Casa Grande e da Senzala.

Que país é esse, avacalhado no mundo inteiro, mas que O Globo celebra estar vivendo um "dia histórico"? Que tragédia de país é esse?!

Dilma, uma mulher digna e inocente, vítima de uma farsa terrível, foi condenada por um tribunal de exceção. Eduardo Cunha, um corrupto notável, dono de milhões de dólares roubados e depositados em contas secretas na Suíça, vive livre, leve e solto – é o prêmio que ganha dos seus comparsas como retribuição por atentar contra a democracia e o Estado de Direito.

Os canalhas não podem ter um minuto de sossego: Fora Temer usurpador! Eleição já!

Brasil 247


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Uma resposta para “Que país é esse?”

  1. historiador disse:

    Brasil 247? vai fechar as portas,não vai mais receber dinheiro público pra defender os petralhas e seus asseclas.Tchau,não chorem,daqui a 100 anos vocês voltam.KKKKKKKKKK

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