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01
set
2016

DMYO8EL-1

O senador paraibano Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, externou ontem à tarde sua irritação com o resultado da votação que, ao mesmo tempo em que retirou o mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), decidiu manter seus direitos políticos.

Ele se queixou de ter havido um acordo entre o PMDB e Dilma, sem que isso fosse comunicado ao PSDB. "Estou perplexo (…). É uma enorme deslealdade política (…) Percebi que tem muitos votos do PMDB. É claro que não se constrói uma relação política desta forma. O PMDB começa o governo fazendo com o PSDB o que o PT fazia com ele. Eu vinha alertando para que isso não acontecesse".

Cássio ainda ponderou que o desfecho do impeachment da ex-presidente pode ser repetido na votação que decidirá o futuro do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB: "Acredito que esta votação terá não só desdobramentos na cassação de Eduardo Cunha pelo acordo que novamente foi feito como poderá ter repercussões nas relações, pelo menos na minha e não falo como líder, porque sequer fomos avisados que havia esse entendimento. O presidente da Casa manteve-se este tempo inteiro silente, argumentando a necessidade de uma distância do processo. Na undécima hora, encaminha a votação num acordo com a ex-presidente Dilma sem que nós soubéssemos. O PSDB não sabia do acordo". 

Apesar das críticas ao partido, Cássio esteve na solenidade de posse do novo presidente, Michel Temer (PMDB).

ParlamentoPB


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