seg
05
set
2016

moro_prisão_pinheiro

Um dos alvos da Operação Greenfield é Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS; ele era o protagonista da polêmica delação premiada da construtora, que acusava Aécio Neves de cobrar propina na Cidade Administrativa e José Serra no Rodoanel, no âmbito da Lava Jato; Pinheiro também era acusado de fazer reformas no "triplex do Guarujá" para o ex-presidente Lula; sua delação foi anulada por Rodrigo Janot e não se sabe se será retomada agora pela força-tarefa de Curitiba; nesta segunda-feira, ele foi levado coercitivamente pela PF no âmbito da Operação Greenfield, mas acabou ficando preso por ordem do juiz Sérgio Moro; o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também é alvo da investigação.

247 – O juiz Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em primeira instância, mandou prender preventivamente nesta segunda-feia 5 o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que faria delação premiada.

O empreiteiro é alvo da Operação Greenfield, que investiga suspeita de fraude nos quatro maiores fundos de pensão de estatais do País: Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras), Postalis (Correios) e Funcef (Caixa Econômica Federal), com o cumprimento de 127 mandados judiciais em diversos Estados.

Léo Pinheiro foi levado coercitivamente para depor no âmbito da Greenfield, mas acabou preso preventivamente por decisão de Moro. Outro alvo da Lava Jato que também é investigado hoje é o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. A PF faz busca e apreensão em sua casa.

O ex-presidente da OAS era o protagonista da polêmica delação premiada que acusava Aécio Neves de cobrar propina na Cidade Administrativa em Minas Gerais e José Serra, no Rodoanel. Ele também era acusado de fazer reformas no "triplex do Guarujá" para o ex-presidente Lula.

Sua delação foi suspensa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após um vazamento para a revista Veja, que publicou uma reportagem de capa com o ministro do STF Dias Toffoli com base na delação de Pinheiro. Segundo Janot, porém, o nome do ministro não é citado em nenhum momento pelo empreiteiro. Não se sabe agora se o acordo com o MPF será retomado pela força-tarefa de Curitiba.

Brasil 247


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