O deputado estadual Rogério Correia (PT) criticou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pela escolha de José Bonifácio Borges de Andrade para comandar a vice-Procuradoria Geral da República; em seu Facebook, o parlamentar postou uma foto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando era governador de Minas, junto com Andrada, ex-advogado-geral do Estado, e Marco Antônio Romannelli, nomeado como advogado-geral em abril de 2014; "Cadê a isenção, Janot? Agora, Janot nomeia José Bonifácio Borges de Andrada sub procurador da República para ‘investigar’ tucanos. Perdeu a vergonha!", disparou Correia.

Minas 247 – O deputado estadual Rogério Correia (PT) criticou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, pela escolha de José Bonifácio Borges de Andrade para comandar a vice-Procuradoria Geral da República. Em seu Facebook, o parlamentar postou uma foto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando era governador de Minas, junto com Andrada, ex-advogado-geral do Estado, e Marco Antônio Romannelli, nomeado como advogado-geral em abril de 2014 – naquele mês o governo mineiro era comandado por Antônio Anastasia (PSDB), que saiu para se dedicar à campanha ao Senado, dando lugar ao seu vice, Alberto Pinto Coelho (PP).

"Cadê a isenção, Janot? Agora, Janot nomeia José Bonifácio Borges de Andrada sub procurador da República para ‘investigar’ tucanos. Perdeu a vergonha!", disparou Correia.

O jornalista Luís Nassif, no Jornal GGN, também denunciou um acordo entre Janot e Aécio. Segundo Nassif, "Janot abriu mão das sutilezas, dos rapapés, das manobras florentinas, dos disfarces para sustentar a presunção de isenção e rasgou a fantasia, nomeando o subprocurador Bonifácio de Andrada para o lugar de Ela Wieko, na vice-Procuradoria Geral".

"Não se trata apenas de um procurador conservador, mas de alguém unha e carne com Aécio Neves e com Gilmar Mendes. Janot sempre foi próximo a Aécio, inclusive através do ex-PGR Aristides Junqueira, com quem trabalhou e que é primo de Aécio. Com Bonifácio, estreita ainda mais os laços", disse (leia mais aqui).

Brasil 247