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29
set
2016

temer

Diante de grandes debates e negociações no Congresso pela aprovação da proposta do teto dos gastos públicos e da reforma da Previdência, o governo Temer já cogita sequer apresentar uma reforma trabalhista, como esperava o mercado; o discurso do Planalto tem sido o de que as leis trabalhistas, no caso a CLT, precisam ser "modernizadas", a fim de se priorizar os acordos, mas agora acredita que pode não se envolver nesse tema, uma vez que o Congresso já tem propostas nesse sentido.

247 – A tão esperada pelo mercado reforma trabalhista, que visava, segundo o próprio governo de Michel Temer, "modernizar" a relação entre empregadores e funcionários, pode não virar mais realidade.

O Palácio do Planalto tem estudado não mais se envolver nessas propostas, que tinham como principal objetivo priorizar os acordos trabalhistas, acima das leis, como a CLT, o que vinha provocando forte resistência das centrais sindicais.

Na interpretação do governo, agora, a ideia é deixar as mudanças com o Congresso, uma vez que já existem propostas nesse sentido. Na semana passada, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que a reforma trabalhista só seria encaminhada ao Congresso no segundo semestre de 2017.

O recuo tem a ver com outras grandes propostas do governo e negociações já em andamento com o Congresso, como a proposta que congela os gastos públicos por 20 anos e a reforma da Previdência, que o Planalto considera essenciais para o ajuste fiscal.

Brasil 247


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