Agora é oficial: nesta quinta-feira, a Receita Federal divulgou os dados da arrecadação de impostos em agosto, que mostram uma queda real de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado; com quase cinco meses do governo Michel Temer, todos os indicadores têm piorado: o emprego, a renda, o consumo, a arrecadação e o investimento das empresas; nesse ambiente de terra arrasada, nem mesmo a inflação tem cedido e o IGP-M em doze meses ficou em 10,66%; com uma deterioração tão profunda da economia, já não é mais possível falar em herança maldita.
247 – Por maiores que sejam os esforços dos veículos de comunicação que participaram do processo de tomada do poder no Brasil, não há um sinal concreto de melhora dos indicadores econômicos.
Nesta quinta-feira, a Receita Federal divulgou os dados da arrecadação de impostos em agosto, que mostram uma queda real de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com quase cinco meses do governo Michel Temer, todos os indicadores têm piorado: o emprego, a renda, o consumo, a arrecadação e o investimento das empresas.
No tocante ao emprego, apenas nos últimos três meses, houve 226 mil cortes de vagas com carteira assinada – o que pressiona a arrecadação (leia aqui).
Nesse ambiente de terra arrasada, nem mesmo a inflação tem cedido e o IGP-M em doze meses ficou em 10,66% (leia aqui).
Com a economia à beira do precipício, os investimentos também despencaram e o setor de máquinas e equipamentos anunciou ontem uma queda de 17% em agosto, na maior crise dos últimos 80 anos (leia aqui).
Abaixo, informação da Reuters sobre a queda na arrecadação:
BRASÍLIA (Reuters) – A arrecadação do governo federal registrou queda real de 10,12 por cento sobre igual período de 2015, a 91,808 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta quinta-feira.
O resultado foi o mais fraco para o mês desde 2009 (85,125 bilhões de reais), em série histórica corrigida pela inflação.
(Por Marcela Ayres)
Brasil 247
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