sex
07
out
2016

Protesto_Pocinhos

Cerca de 300 manifestantes – segundo os organizadores – se reuniram em frente ao fórum, na área central de Pocinhos, na manhã desta quinta-feira, 6, para protestar contra o prefeito reeleito Cláudio Chaves Costa (PTB) e pedir novas eleições. De acordo com os manifestantes, o resultado do pleito eleitoral do último domingo (02) teria sido prejudicado por supostas tentativas fraudulentas da Coligação Trabalho, Honestidade e Humildade. Os protestos foram acompanhados de longe pela Polícia Militar, mas até às 12h não havia registro de alguma ocorrência.

Menos de uma semana do pleito eleitoral, cartazes e palavras de ordem pediram a saída do prefeito, Cláudio Chaves, e novas eleições municipais. A concentração aconteceu pela manhã, próximo a prefeitura. A pé os manifestantes percorreram ruas em sentido ao Fórum, gritando ‘’Fora, Cláudio’ e reivindicando novas eleições.

Outro detalhe importante para os manifestantes foi a diferença mínima dos votos válidos. A disputa entre os candidatos Cláudio Chaves e Eliane Galdino foi decidida por 73 votos. Cláudio obteve 5.537 votos e Eliane 5.464.

De acordo com a agricultora Valdete Ferreira Araújo, de 32 anos, o prefeito conseguiu se reeleger com uma pequena minoria de votos graças a um “esquema criminoso” adotado por motoristas contratos da prefeitura. “Quando os motoristas que estavam à serviço da justiça eleitoral, principalmente, na zona rural, percebiam que, os eleitores estavam com camisa da cor do partido adversário, eles não paravam, dessa forma, centenas de pessoas não votaram. Esses mesmos motoristas prestam serviço a prefeitura”, denunciou.

Já para a manifestante Gilmara Avelino, os indícios fraudulentos são evidentes e o pleito foi prejudicado. “Esse resultado não foi correto, pois teve muita fraude. Muita gente não votou. Teve pessoas que não foram autorizadas votar, mesmo às 4h30. Em algumas localidades rurais os ônibus também não passaram”, enfatizou. 

O juiz substituto de Pocinhos recebeu alguns representantes da manifestação. Justificando imparcialidade o juiz não quis comentar sobre as denúncias apresentadas.

A Coligação Trabalho, Honestidade e Humildade não se manifestou.

Paollhoh Oliver


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