sáb
15
out
2016

propina_serra & alckmin

Em acordo de leniência com o Ministério da Transparência, o empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix, apresentou uma lista de pagamento de propinas para obtenção de contratos de duas empresas sob comando tucano no estado de São Paulo: a CDHU, estatal que constrói moradias populares, e a Dersa, estatal responsável pela obra do Rodoanel Mário Covas; Antunes aponta condutas ilegais cometidas por executivos da empresa durante a gestão do PSDB em São Paulo, nos governos de Geraldo Alckmin e José Serra; valores da propina ultrapassam os R$ 20 milhões; além da Engevix, a Odebrecht já havia relatado pagamento de propina durante o mesmo período.

O empresário José Antunes Sobrinho, sócio da construtora Engevix, está negociando um acordo de leniência com o Ministério da Transparência. O acordo, espécie de colaboração premiada para empresas, que implica em pagamento de multa e confissão dos delitos cometidos pela companhia, tem como possibilidade a volta da Engevix em ter contratos com o poder público.

Segundo reportagem de Ana Clara Costa e Alana Rizzo, da revista Época, para ter acesso ao benefício, Antunes apresentou aos procuradores uma lista de pagamento de propinas para obtenção de contratos em quatro órgãos públicos. Entre eles estão duas empresas sob comando tucano no estado de São Paulo, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a estatal que constrói moradias populares, e a Dersa Desenvolvimento Rodoviário, estatal das rodovias paulistas, responsável pela obra do Rodoanel Mário Covas.

Antunes aponta condutas ilegais cometidas por executivos da empresa durante a gestão do PSDB em São Paulo, nos governos de Geraldo Alckmin e José Serra. Segundo a revista, os valores da propina ultrapassam os R$ 20 milhões.

A Engevix não é a primeira a relatar pagamento de propina em contratos dos dois governos do PSDB citados. Nas planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal há referências a pagamentos por contratos da Linha 2 do metrô de São Paulo, feitos em 2004 e em 2016, mesmo período em que a Engevix relata repasses por negócios na CDHU.

Brasil 247


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