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O jovem François Patrick Gouveia, suspeito de assassinar e esquartejar o tio, a esposa deste e os dois filhos do casal na Espanha, se entregou à Guarda Civil espanhola na manhã desta quarta-feira (19).

As informações são do advogado Eduardo de Araújo, que defende o suspeito. Patrick saiu de João Pessoa na noite da terça-feira (18), e foi preso assim que desembarcou no aeroporto de Madri.

“Quando eu voltei da Espanha, conversei com a família e com ele, relatando o que eu vi do processo lá. Ele entendeu que seria melhor voltar para a Espanha e responder ao processo lá do que esperar abrir um aqui no Brasil. Inclusive, ele destaca que resolveu voltar para lá justamente para ver que ele não estava foragido, como as pessoas falavam”, disse Eduardo de Araújo.

A Justiça espanhola tinha emitido uma ordem de prisão europeia e internacional contra François Patrick Gouveia, e até então o suspeito ainda não havia recebido nenhuma notificação sobre o mandado de prisão no Brasil.

Fontes da investigação informaram à agência EFE que Patrick, que é sobrinho de Marcos Campos Nogueira, pai da da família assassinada, decidiu se entregar após conversas entre os investigadores espanhóis e seu advogado, Eduardo de Araújo Cavalcanti, que esteve na Espanha na semana passada.

A ordem foi emitida no dia 22 de setembro, mas o Superior Tribunal de Justiça da região de Castilla-La Mancha só divulgou uma nota sobe a ordem na terça-feira (4). Á época, o ministro de Interior da Espanha, Jorge Fernández Díaz, deu por "esclarecido" o quádruplo assassinato e descartou a possibilidade de que os crimes tenham relação com o tráfico de drogas ou o crime organizado. A Polícia Federal disse, no mesmo dia, que não confirmou o decreto de prisão e que estava aguardando informações do Chefe da Interpol no Brasil.

Em 2013, François Patrick foi apreendido aos 16 anos por esfaquear um professor em sala de aula no estado do Pará e cumpriu 45 dias de medida socioeducativa. Em março deste ano, se mudou para a Europa para tentar a vida como jogador de futebol e foi morar com a família do tio na cidade de Torrejón, onde ficou por quatro meses.

Segundo o advogado da família de Patrick, a família de Marcos tinha o costume de mudar de endereço.

WSCOM


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