dom
06
nov
2016

campanha_redução_salários_vereadores CG

Na Paraíba, a indignação dos internautas com o recém anúncio de aumento de salário para os vereadores de Campina Grande, defendido pelo presidente da Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), vereador Pimentel Filho (PSD), que assegurou a apresentação do projeto que reajustará o atual salário dos vereadores de Campina de R$ 12.025, para os R$ 15.193, ganhou repúdio dos internautas que lançaram uma campanha na internet que pede a redução dos salários dos vereadores para o patamar do piso nacional dos professores.

Atualmente o presidente da CMCG, segundo revela o post ganha mensalmente mais de R$ 24 mil. Com a proposta de reajuste o atual salário dos vereadores de Campina passará de R$ 12.025, para os R$ 15.193, tal inciativa defendida pelo presidente vereador Pimentel Filho (PSD), foi amplamente repudiada pelos internautas que lançaram campanha na internet defendendo a redução dos atuais R$ 12.025 para o valor do piso nacional dos professores que é de R$ 1.917,18.

A campanha viralizou na internet conseguindo mais de 96 mil compartilhamentos, 220 comentários e milhares de curtidas. Recentemente especialistas condenaram o aumento salarial defendido por presidente da CMCG. Confira a campanha clicando aqui.

Na opinião do economista Rafael Bernardino e do cientista político José Henrique Artigas, os parlamentares municipais paraibanos que pretendem apresentar projetos de reajustes salariais para a próxima legislatura, os fazem num momento absolutamente errado e deviam levar em conta a crise econômica e a contenção de gastos proposta pelo Governo Federal, para abdicarem do reajuste de salários.

“Os efeitos da PEC 241 inicialmente incidirão sobre os gastos do Governo Federal, de maneira que as limitações chegarão aos estados e municípios após a definição do que acontecerá com o salários dos deputados federais que, como se sabe, serve de base para a remuneração de deputados estaduais que, por sua vez, serve de base para a remuneração dos vereadores. Diante do cenário econômico atual, em especial pelo elevado número de desempregados e considerando também que o desempenho da função de vereador deve ter uma finalidade que não deve ser o ganho financeiro, os senhores vereadores deveriam ‘abrir mão’ desse próximo reajuste, pois isso seria uma indicação importante para a visão social que todos precisam ter e praticar”, afirmou o economista Rafael Bernardino.

Segundo o cientista político José Henrique Artigas, os reajustes acontecem no momento errado e são absolutamente inadequados para a atual circunstância de crise profunda que o País está vivendo. De acordo com ele, a possibilidade do fim do piso nacional do salário dos professores ilustra a contraditória posição dos parlamentares do País frente à perspectiva de ajuste fiscal sugerida pelo Governo.

PB Agora


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