Após ter declarado que setores da imprensa nacional tentavam passar uma imagem distorcida da realidade da Paraíba, no que diz respeito a crise financeira, o secretário de Comunicação Institucional do Governo da Paraíba, Luís Tôrres, destacou agora o levantamento trazido pelo portal G1, nesta sexta-feira (11), que mostra exatamente o que ele explicou – que o Estado, apesar da crise, é um dos mais equilibrados da federação.

"O Governador Ricardo Coutinho (PSB) vem implantando o modelo de gestão priorizando o cuidado e a segurança e a limitação e limitação e restrição gasto do custeio da máquina pública. Isso desmonta qualquer tentativa de sabotagem no discurso, sobretudo, de que a Paraíba está passando por algum momento de quebradeira, como alguns da oposição quiseram registrar. O Estado consegue controlar suas finanças num momento como esse. Ricardo já anunciou, garantiu e assegurou o esforço para pagar e fechar o décimo terceiro no final do ano, enfim, manter o nível de investimentos. Ele vai de cabeça erguida para Brasília para poder, junto com a União, fazer uma defesa específica em favor de novas parceiras e ações em favor da Paraíba para que a gente possa manter o nível de investimento", ponderou, durante entrevista veiculada na Rádio Correio FM.

A Paraíba é um dos sete estados do país que apresentaram superávit no primeiro semestre de 2016, conforme o levantamento do G1. Com um índice de R$ 302 milhões, o estado está na mesma situação que o Acre, Ceará, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O governo da Paraíba cortou cerca de 30% dos investimentos entre os anos de 2015 e 2016 para sanear as receitas, segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Finanças.

O superávit primário, diferença entre receitas e despesas da Paraíba, alcançou R$ 302 milhões nos seis primeiros meses do ano, alta de 28,79% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo os dados do Siconfi/Tesouro Nacional.
Com base nisso, o Secretário de Comunicação do Estado, Luis Torres, comentou o recente levantamento.

PB Agora