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17
nov
2016

temer teme protestos

A consistência e o potencial de mobilização dos protestos contra o pacote de austeridade no Rio de Janeiro —que já têm a possibilidade real de fazer o governador Luiz Antônio Pezão (PMDB) recuar diante da pressão popular— deixam o Planalto em alerta; o governo julga que os protestos no Rio têm o risco real de se espalhar pelo Brasil, uma vez que o país vive um momento de insatisfação geral; como forma de tentar evitar a disseminação dos atos, Michel Temer orientou sua equipe econômica a encontrar medidas para aliviar o caixa não só do Rio, mas também de outros Estados.

A consistência e o potencial de mobilização dos protestos contra o pacote de austeridade no Rio de Janeiro —que já tem a possibilidade real de fazer o governador Luiz Antônio Pezão (PMDB) recuar em vários pontos diante da pressão da população— deixa o Planalto em alerta. O governo julga que os protestos no Rio têm o risco real de se espalhar pelo resto do Brasil, devido ao clima de insatisfação generalizado no país. Como forma de tentar evitar a disseminação dos protestos contra seu governo, que tem recordes negativos de popularidade de acordo com pesquisas de opinião, o presidente Michel Temer orientou sua equipe econômica a encontrar medidas para aliviar o caixa não só do Rio, mas também a outros Estados. O objetivo é evitar um atraso generalizado do pagamento do 13º salário pelos governadores, o que, segundo o Planalto, poderia dar força para protestos em outros Estados, gerando um clima de tensão social no mês de dezembro.

Nas últimas 24 horas, reportagens no Globo e na Folha de S.Paulo relatam a preocupação de Temer com a disseminação dos protestos.

Segundo um de seus assessores de Temer, a situação do a situação do Rio é preocupante para o presidente porque os protestos de servidores no estado se tornaram “crônicos”.

"O presidente da República, Michel Temer, acompanhou com preocupação o noticiário sobre os protestos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo um de seus assessores, a situação do estado aflige Temer porque, para o presidente, os protestos de servidores no estado se tornaram “crônicos”. Já o tumulto ocorrido ontem na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi classificado pelo Palácio do Planalto como “um incidente isolado”.

— A situação mais preocupante, sem dúvida, é a do Rio de Janeiro, que tem um movimento já consistente, crônico, de servidores contra as reformas propostas pelo governo do estado. Aqui, em Brasília, foi uma coisa pontual, um incidente isolado — disse um interlocutor do presidente.", diz o Globo.

Brasil 247


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