seg
21
nov
2016

tensalão tucano

Dois anos depois de a Polícia Federal indiciar 33 pessoas, a Procuradoria da República em São Paulo vai concluir o caso que apura fraudes em contratos da CPTM e do Metrô durante governos do PSDB; hipótese mais provável é que ofereça denúncia sobre o caso, mas sem responsabilizar nenhum tucano no esquema de corrupção das gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra; enquadramento dos investigados – ex-diretores e ex-presidente da CPTM, executivos de multinacionais, lobistas e empresários – em crime de formação de quadrilha não deve ocorrer, porque a pena prescreveu; até hoje, ninguém foi punido.

Dois anos depois de a Polícia Federal indiciar 33 pessoas, a Procuradoria da República em São Paulo vai finalmente concluir o caso que apura fraudes em contratos da CPTM e do Metrô durante governos do PSDB, o chamado ‘trensalão’.

A hipótese mais provável, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira 21, é que o órgão ofereça denúncia sobre o caso, mas sem responsabilizar nenhum tucano no esquema de corrupção ocorrido durante as gestões de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.

O grupo de investigados inclui apenas ex-diretores e ex-presidente da CPTM, executivos de multinacionais, lobistas e empresários, que devem ser denunciados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, formação de cartel, lavagem de dinheiro, crime licitatório e evasão de divisas entre 1998 e 2008.

A possibilidade de enquadramento pelo crime de formação de quadrilha não deve ocorrer, porque a pena prescreveu. O Ministério Público de São Paulo já pediu prisão e apresentou diversas denúncias contra os suspeitos, mas até hoje ninguém foi punido.

A Procuradoria atribui a demora em concluir o caso ao fato de a PF ter concluído o inquérito antes de receber o resultado de colaborações internacionais da Suíça, Alemanha e Uruguai.

A corporação rebate o argumento, dizendo que já havia no inquérito "farto material probatório da autoria e materialidade da prática de crimes" e que a opção de não aguardar as colaborações internacionais, classificados pela PF como "secundários", foi justamente acelerar o processo.

Brasil 247


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