qui
01
dez
2016

pane seca_avião_

Transcrição de conversas entre uma controladora de voo da Colômbia e o comandante da aeronave que levava o time da Chapecoense e caiu matando 71 pessoas reforça a hipótese de que a aeronave tenha sofrido uma pane seca decorrente da falta de combustível; "O problema é comum em companhias regionais ou pequenas. Muitos pilotos dizem ter colocado o combustível a mais, justamente para evitar algo assim, mas não o fazem por motivos de economia. No meio da papelada, muitas vezes isso não é checado. Além disso, o avião que caiu não tinha autonomia para ter uma margem de manobra aceitável", destacou um especialista ouvido pelo 247.

247 – A transcrição das conversas travadas entre uma controladora de voo da Colômbia e o comandante da aeronave que levava o time da Chapecoense e que caiu próximo do aeroporto de Medellin matando 71 pessoas reforça a hipótese de que a aeronave tenha sofrido uma pane seca decorrente da falta de combustível.

A hipótese já foi aventada por autoridades aéreas daquele país que afirmaram ser possível assegurar "claramente" que o tanque de combustível do avião estava vazio no momento do impacto.

"Senhorita, LaMia 933 está em falha total, falha elétrica total, sem combustível", diz o piloto boliviano Miguel Quiroga, no áudio divulgado pela Radio Blu, da Colômbia. A controladora responde em seguida. "Pista livre, esperando chuva sobre a superfície LaMia 933, bombeiros alertados". Poucos instantes depois, o piloto pede orientação. Antes que a resposta possa ser dada, ele fala "Jesus". Em seguida, a comunicação é cortada.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Brasil 247, o plano de voo prevê que a aeronave tem que ter o que se convencionou a chamar de "alternativa". A alternativa visa justamente dar uma margem para que, em caso de problemas o avião possa ser deslocado para outro aeroporto ou até mesmo retornar ao aeroporto de origem.

"O problema é que muitos pilotos dizem ter colocado o combustível a mais, mas não o fazem por motivos de economia. No meio da papelada, muitas vezes isso não é checado. Além disso, o avião que caiu não tinha autonomia para ter uma margem de manobra aceitável", destacou o especialista.

Brasil 247


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