ter
06
dez
2016

adriana_entrega_justiça

A advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), se entregou à Justiça na tarde desta terça-feira (6); o juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, decretou a prisão preventiva da ex-primeira-dama após pedido do Ministério Público Federal por entender que ela recebeu propinas por meio de seu escritório de advocacia e lavou R$ 6,5 milhões mediante a compra de joias; com esse tipo de prisão decretada, a ex-primeira-dama não tem prazo para deixar a prisão.

A advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), se entregou à Justiça na tarde desta terça-feira (6). O juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, decretou a prisão preventiva da ex-primeira-dama após pedido do Ministério Público Federal por entender que ela recebeu propinas por meio de seu escritório de advocacia e lavou R$ 6,5 milhões mediante a compra de joias. Com esse tipo de prisão decretada, a ex-primeira-dama não tem prazo para deixar a prisão. Ela deve permanecer detida até seu julgamento ou até que uma outra decisão da Justiça determine sua soltura.

Adriana apresentou-se à sede da 7ª Vara, na zona portuária da capital fluminense, horas depois de a Justiça ordenar sua prisão. Ela chegou ao tribunal acompanhada de advogados. No início da noite, ela foi levada à Superintendência da Polícia Federal, na mesma região.

"Adriana Ancelmo seria uma das principais responsáveis por ocultar recursos recebidos indevidamente por seu marido, valendo-se para tal de seu escritório de advocacia, bem como que teria adquirido ilegalmente verdadeira fortuna em joias de altíssimo valor, dentre outros expedientes", relata a determinação judicial.

Bretas afirma ainda que as investigações sugerem, "com base em elementos de prova consistentes", que a advogada "não apenas tinha conhecimento do esquema de pagamento de propina capitaneado por seu marido, como também estaria envolvida diversos episódios de repasse de dinheiro envolvendo pessoas físicas e jurídicas relacionadas com a organização criminosa sob investigação". Na decisão judicial, Bretas também determinou a apreensão de qualquer valor acima de R$ 30 mil ou US$ 10 mil com a ex-primeira-dama.

Brasil 247


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