dom
11
dez
2016

marcelo caetano

Questionado se o governo acredita que em 15 ou 20 anos as jornadas de trabalho de homens e mulheres serão iguais, uma vez que a reforma do governo propõe idade mínima para aposentadoria igual para os dois (65 anos), o principal formulador da proposta enviada ao Congresso, o economista Marcelo Caetano, diz que "a Previdência não vai resolver o problema de gênero no Brasil nem nenhuma outra forma de discriminação. A mulher se aposentar antes que o homem é apenas um paliativo. O custo da mulher para a Previdência Social é maior que o do homem porque ela vive por mais tempo".

Principal formulador da proposta da reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional, o economista Marcelo Caetano, secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, não acredita na necessidade de aposentar as mulheres mais cedo, uma vez que "a Previdência não vai resolver o problema de gênero no Brasil nem nenhuma outra forma de discriminação".

Questionado se o governo acredita que em 15 ou 20 anos as jornadas de trabalho de homens e mulheres serão iguais, uma vez que a reforma do governo de Michel Temer propõe idade mínima para aposentadoria igual para os dois (65 anos), – diferente de como funciona atualmente, quando as mulheres podem se aposentar cinco anos antes – Caetano respondeu:

"A mulher se aposentar antes que o homem é apenas um paliativo. O custo da mulher para a Previdência Social é maior que o do homem porque ela vive por mais tempo". Ele diz ainda que, "do ponto de vista previdenciário, uma idade igual para se aposentar já é um subsídio para a mulher, porque o benefício será pago por mais tempo".

Ele também minimiza o problema da desigualdade salarial no País: "Além disso, o diferencial salarial entre homens e mulheres ainda é alto, mas vem diminuindo e o menor intervalo está nas faixas etárias mais jovens. Existe uma tendência de redução dessas diferenças. A prática internacional de aposentadoria é igualar ou reduzir o diferencial de idade entre homens e mulheres".

As declarações foram feitas em entrevista a Raquel Landim, da Folha de S.Paulo. Confira aqui a íntegra.

Brasil 247


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