qui
22
dez
2016

TEREZA-CAMPELLO

Aumento de idade, previsto na reforma da previdência, não alcança expectativa de vida de idosos do Benefício de Prestação Continuada (BPC), alerta a ex-ministra Tereza Campello, em entrevista ao jornalista Luis Nassif.

Jornal GGNO governo Temer quer a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição, que reforma a Previdência Social, ainda no primeiro semestre de 2017. A pressa é tanta que parlamentares governistas iniciaram, nas últimas semanas, articulação no Congresso para convocar a base aliada em janeiro para discussão da matéria, ou seja, antes do término do recesso parlamentar que vai de 23 de dezembro a 1º de fevereiro.

O pacote estabelece a idade mínima para a aposentadoria de 65 anos, com a previsão de chegar a 70 anos, e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Além disso, o governo quer desvincular a pensão por morte e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo.

Em outras palavras, a reforma irá estabelecer um novo valor para essa faixa, ainda não estipulado, e que ao longo do tempo sofrerá defasagens gravíssimas, pois não irá acompanhar o piso mínimo de remuneração do país, aumentando o grau de pobreza entre o grupo de idosos e deficientes que entram na faixa beneficiada pelo plano BPC.

Em entrevista ao jornalista Luis Nassif, Tereza Campello, economista e ex-ministra do Ministério do Desenvolvimento Social alertou para outro ponto preocupante da corrida do Planalto para a aprovação da reforma, que será, simplesmente, impedir que idosos tenham acesso ao benefício até o dia em que vierem a óbito. Isso mesmo!

Brasil 247


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